«+ O Sporting voltou aos triunfos na Liga Bwin. Bem emendada a derrota da ronda anterior nos Açores?
Sem dúvida. O Sporting não teve tarefa fácil e até foi colocado sob a espada nos instantes iniciais da partida. O Vizela começou mais forte no meio-campo. Mostrou iniciativa, intensidade e fez boa pressão, recuperando rápido a bola ainda dentro do meio-campo contrário. A formação de Amorim reagiu antes do primeiro quarto de hora, mas encarou um Vizela fechado em 4x3x3, mas com linhas subidas. O comportamento dos nortenhos sem bola era forte e personalizado e os leões denotaram agudas dificuldades em momento de construção.
+ O 0-1 surgiu então contra a corrente do jogo?
Não propriamente. O Sporting já tinha maior largura e soltava-se quando surgiu o golo de Pote, que foi também fruto da inspiração individual, aproveitando uma acção errática de Zag. Com artistas do calibre de Paulinho, Pote e Sarabia em campo – foram eles a montar o golo... – tudo pode acontecer.
+ Que elemento fez a diferença maior no encontro?
Daniel Bragança. Bom regresso do médio após a expulsão nos Açores. Ter sido o autor do golo que fechou o encontro foi o corolário de um trabalho notável do canhoto. De extrema importância ao lado de Palhinha na linha média, deu excelente cobertura defensiva, conduziu muito jogo a sair do corredor central e foi de grande precisão no passe. O triunfo foi a cara do ‘68’.»
Também para mim o destaque vai para Daniel Bragança, cuja titularidade acabou por se justificar inteiramente: um grande jogo do nosso criativo e...
Um prémio para a sobriedade de quem tanto e tão bem trabalha!...
Leoninamente,
Até à próxima
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