«Nos últimos dias, foi tornada pública uma carta subscrita por vários sportinguistas a apelar à recandidatura de Frederico Varandas a presidente do Sporting Clube de Portugal.
A imprensa livre, pilar fundamental de qualquer Democracia, classificou os mais de 200 signatários como ‘notáveis’ do clube. Imediatamente, sobressaltei-me. Em primeiro lugar porque, subscrevendo na íntegra as motivações que constam da missiva, só não sou signatário da mesma porque, quando me falaram dela e da possibilidade de a assinar, esta já estava impressa. E, como é óbvio, não tenho nada de ‘notável’.
Sou só um sportinguista entre milhões que deseja o melhor para o clube. Depois lembrei-me das muitas conversas que tive com o presidente, à época director clínico do Sporting, em que, de cada vez que se falava de ‘notáveis’, ele fazia questão de enfatizar que ‘notáveis são os sócios e adeptos do Sporting Clube de Portugal que nunca desistem nem arredam pé no apoio ao clube".
Ninguém naquele grupo de sportinguistas se autointitula de ‘notável’. São pessoas que, mais ou menos discrectamente, têm um passado no clube e que, por razões muito fortes que, como disse, subscrevo, apelam à continuidade do actual presidente. Não é só o facto de termos tido, nos últimos três anos e meio, o conjunto dos melhores resultados desportivos da nossa história eclética e centenária.
É também a recuperação de valores como a decência e dos ideais sportinguistas, a reabilitação da credibilidade e a valorização da marca Sporting, o fim do sectarismo num clube onde já não se ouve falar de ‘croquetes’, de ‘viscondes’ ou de ‘sportingados’. O Clube não pode, de forma alguma, ser penalizado pela terminologia e adjectivação utilizada pelos media que, mesmo involuntariamente, contribui para um certo ambiente divisionista que é indesejável.
No que me diz respeito, estou também grato ao actual presidente e à administração e direcção pela aposta efectiva na nossa formação; pela ousadia na contratação de um treinador jovem, mas singular e de excelência, como é o Rúben Amorim; pelas condições que continuam a ser dadas às nossas modalidades de pavilhão e a todas as outras, permitindo-lhes prosseguir na conquista de títulos nacionais e europeus.
Concluo citando o Padre António Vieira que um dia disse "o amor é essencialmente união". Ora o nosso grande amor é o Sporting Clube de Portugal. E, neste contexto, notáveis somos todos os que, na riqueza ou na pobreza, na saúde ou na doença, juramos ser fiéis ao Sporting, até a morte nos separar.»
Leoninamente,
Até à próxima
Eu também!
ResponderEliminarSL
Falso como Judas
ResponderEliminarAplauso para esta pessoa?
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