Eduardo Galeano, citando um outro pensador, creio que brasileiro, terá afirmado um dia que "a Justiça seria como a serpente, apenas morderia os pés descalços"!...
Aceitando o desafio implícito neste texto de Pedro Adão e Silva, será muito difícil catalogar com que tipo de réptil deveremos catalogar a "Justiça criminal em Portugal", na medida em que parece morder, indiscriminadamente, tanto "pés descalços" quanto "calçados", qual anaconda que apenas terá em conta, não o instinto natural que a fome determine, mas o prazer de sentir o estertor das vítimas nas suas entranhas!...
Marinho e Pinto terá uma grande parte da razão, quando aponta a divinização e impunidade total que presumem todos quantos "são ungidos pelos santos óleos da magistratura judicial", normal e recorrente escapatória para a acumulação de insucessos vários nos caminhos difíceis e exigentes da advocacia...
A Justiça em Portugal será, hoje por hoje e muito provavelmente...
A vergonha maior do povo que somos!!!...
Leoninamente,
Até à próxima
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