sábado, 20 de abril de 2019

Crime, disse eu!...


Ainda que a lei da vida já me tenha colocado de forma inexorável e, naturalmente, irreversível em "modo setenta", esforço-me e tenho alguma vaidade de em cada dia não ser indiferente aos conselhos dos que atrás de mim se perfilam.

Há dias fui surpreendido, a propósito da "bendita auditoria forense", com um comentário curioso vindo, ao que suponho, de um sportinguista que se diz meu amigo, embora eu lamente não conhecer, e que fez questão de se identificar, para me impedir de o julgar sem bases. Dizia assim o...

«Amigo:
Essa da "Prerrogativa de todos os condenados", que apresenta no seu texto com foros de leitmotiv, veja lá! Não lhe fica nada bem! Espere, por favor; que a História, aquela que é feita de "Sucessões sucessivas que se sucedem sucessivamente", como dizíamos antigamente em qualquer liceu "perto de si", se possa pronunciar sobre os factos, e sublinho (OS FACTOS) que constituem esta comédia, e sublinho, (COMÉDIA) ou farsa ou, até mesmo, tragédia! Porque não sei se é para rir ou para chorar!
Por favor, não seja tão acintoso na sua interpretação do que, digo eu, (julga ser a realidade)! Por favor: espere e pronuncie-se depois com a adjectivação que se lhe mostrar mais apropriada!...»

Pois acreditem ou não, depois de reflectir seriamente nas palavras altruistas deste "sempre leão", decidi aceitar o seu conselho e... esperar! Esperar pacientemente, enquanto vou coleccionando os "dvd's" da série que se antevê longa e de desfecho imprevisível, pela "sucessão sucessiva que se há-de suceder sucessivamente"!...

Quem sabe se amanhã também não poderei reforçar o que penso hoje e dizer...

Crime, disse eu!...

Leoninamente,
Até à próxima

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