Paião, Figueira da Foz, Coimbra. A infeliz experiência de testemunhar a agonia e desespero daqueles que tentam salvar-se a si e a uma vida de trabalho. Fica-me a honra de testemunhar a coragem de gente que nunca vacila, nem perante o horror dantesco das chamas que enfrenta. Este breve testemunho é acima de tudo uma palavra de homenagem para essa gente e para todos aqueles que, com meios limitados, em missão comunitária, combatem os incêndios. Defendem o que é seu e defendem os outros. São heróis, aparentemente abandonados numa guerra que não deveria ser só deles. Que lhes chegue finalmente o apoio devido. Aos que não conseguiram resistir, um pedido de desculpas, que creio deve ser de cada um de nós, que creio deve ser do País. Temos o País que somos. Que as vítimas descansem em paz e que as suas famílias encontrem o conforto urgente e necessário.
A morte deveria ser assim:
um céu que pouco a pouco anoitecesse
um céu que pouco a pouco anoitecesse
e a gente nem soubesse que era o fim…
Mario Quintana
Leoninamente,
Até à próxima
Até à próxima
O meu mais profundo respeito e o meu lamento...por tanta vida perdida...por tanta "fazenda destruída..."...
ResponderEliminarAté quando...até quando continuará esta hecatombe...?
Que os mortos Descansem em Paz...
Que os vivos tenham a força necessária...para recomeçar...!!
SL