«Jogar sem medo, olhos nos olhos, para ganhar e fazendo contas no fim. Custa assim tanto? A nós por cá, nada. Pelo contrário, o orgulho aumenta. Porque mesmo quanto estivemos a perder, percebemos que a equipa não tremeu. Que Ronaldo apelava à calma e queria mais, muito mais, como quer sempre. E com os melhores a serem chamados ao relvado, a coisa torna-se mais interessante. Soube bem ver o esquecido Palhinha a pisar o relvado e a tratar Pogba e Kanté com o desrespeito futebolístico de quem não tem medo. Assim como a irreverência de Renato Sanches a lutar contra todos. E o relógio suíço Moutinho, formiguinha que passa entre os pingos da chuva mas na realidade é quem determina o ritmo da equipa.
Portugal podia ter perdido. E se a Alemanha tivesse borrado a pintura, seria eliminado. Mas não pelo que fez frente à França. Isso deixou-nos de coração cheio. Provavelmente custou muito a Fernando Santos dar este passo. Mas também o seleccionador disse presente e percebeu que algo não estava bem. A Bélgica é poderosa. Merece respeito. Mas tenho a certeza de que por lá também pensam assim. Vamos!»
Penso e sinto o mesmo que Bernardo Ribeiro: continuará o Engenheiro, mesmo empurrado e bastante empurrado, por tudo e por todos, a dar no próximo jogo de "mata-mata" com a Bélgica os passos certos, voltando a "chamar os melhores ao relvado"?! É que, ao contrário do Engenheiro, eu não ando com "tercinho" no bolso, nem dirijo, nas horas de aperto, o meu olhar para a Cova da Iria: a Bélgica é um caso sério, muito sério, muito sério mesmo!...
Eu não acredito em milagres!!!...
Leoninamente,
Até à próxima
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