LIBERDADE E RESPONSABILIDADE
«Mais do que proibições infantis, discursos sensacionalistas ou incentivos a boicotes, esta deve ser uma altura para uma reflexão séria entre jornalistas desportivos e dirigentes de clubes. Todos fazem parte de indústria de milhões, que tão bem representa o país fora de portas, e insiste em diminuir-se e atacar-se internamente.
Jornalistas e dirigentes não têm de andar de braço dado (nem devem, perante a liberdade e distanciamento que se exige ao jornalismo), mas precisam de perceber que não são - nem têm de ser - inimigos.
O boicote pedido por Bruno de Carvalho na última AG leonina peca pela generalização. No seu entender, em relação ao Sporting e a ele próprio, nenhum órgão independente faz um tratamento sério e isento. Atenção: este pedido, por mais desajustado que possa parecer, está longe de ser uma invenção de Bruno de Carvalho. Basta olhar para a história do futebol português nos últimos 30 anos (para não ir mais longe) e ver outros discursos presidencialistas muito semelhantes no conteúdo.
Bruno de Carvalho, porém, terá razão numa parte: algum jornalismo desportivo que se faz hoje em Portugal é afectado por uma crescente falta de rigor e isenção. Da mesma forma, tal como ele fez, há uma vontade constante dos dirigentes - especialmente dos principais clubes - em controlarem a comunicação social como fazem com os jornais e televisões das suas instituições. Nenhum dos dois caminhos é bom. Porque uns não vivem sem os outros. Não podem é continuar a viver assim.»
(Luís Aguilar, Off the record, in Record)
Quando acabei de ler este pungente apelo de Luís Aguilar, vi-me confrontado com dois surpreendentes percalços que nunca imaginei me pudessem acontecer:
1 - Este nosso herói andará tão distraído, tão distraído, tão distraído, que ao longo de todo o tempo que já leva de Record, ainda não terá sido capaz de dar nome aos répteis António Magalhães, Nuno Farinha e outros tão insignificantes como ele próprio, que por lá coabitam deontológica e harmoniosamente naquela exemplar redacção.
2 - Exactamente como aconteceu à Julia Roberts no final da ópera no filme "Pretty woman", mal acabei a leitura tive de ir a correr para a casa de banho, de tão comovido...
Quase me mijava todo pelas pernas abaixo!...
Leoninamente,
Até à próxima
Este gajo não tem vergonha na cara. Um moço de recados, um cartilheiro armado em moralista. Que hipócrita...
ResponderEliminarOlha este..."armado em anjinho..."...
ResponderEliminarMas quem é que ele quer enganar...?
SL
Este é do mais ridículo que existe, é que é daqueles que nem chateia um tipo de tão parcial e hipócrita que é o seu discurso. Faz-me lembrar uma vizinha minha que estava sempre à Janela na regateirice
ResponderEliminarMais um dos parasitas vermelhos que merece o nosso desprezo.
ResponderEliminarHá duas características que ABOMINO no Homem... HIPOCRISIA E SUBSERVIÊNCIA...
ResponderEliminarObrigado Luis por conseguires dar um rosto ao meu comentário... Como diz o povo... "Uma imagem vale por mil palavras"
SAUDAÇÔES LEONINAS