COMO SE FABRICA UM MITO
«Nada tenho contra Mile Svilar, antes pelo contrário. Pelo andar da carruagem é expectável que me possa proporcionar (mais) algumas alegrias.
A questão não é essa. O que, de alguma maneira, incomoda é a encenação montada à volta do jovem guarda-redes, a todos os níveis, incluindo a comunicação social. Claramente, o Benfica quer fazer de Svilar aquilo que ele ainda não é, ou seja, um grande jogador; nessa lógica, todos os erros são branqueados, as qualidades exaltadas, o potencial exagerado, a ponto de ter lido que o Svilar ia ser internacional pela Sérvia, mesmo antes de ser convocado.
Mais do que uma aposta desportiva, como aquela que, com sucesso, o Sporting fez com Rui Patrício, a sensação que me dá, com todo o aparato mediático que se fabrica à volta e por causa do Svilar, é que o Benfica o olha sobretudo como um investimento, procurando promover o produto com vista a maximizar um retorno financeiro a curto prazo.
O Benfica tem todo o direito de desenvolver a sua estratégia comercial e é legítimo que procure valorizar os seus activos; o que já não me parece tão respeitável é que tenhamos que engolir as fantasias promocionais que nos querem impingir uma realidade que, para já, é meramente virtual; isto mesmo com as boleias que, simpaticamente, o Mourinho, depois do jogo ganho (e sabemos de que forma), resolveu dar ao rapaz. Houve mérito e sorte na escolha do Ederson e na subsequente venda ao Manchester City; só que com uma grande diferença, o Ederson não assentou praça em general, antes de alinhar na equipa principal do Benfica, jogou 30 jogos pelo Ribeirão e 64 pelo Rio Ave.
Dir-se-á que não me assiste razão, se tivermos em conta que o AC Milan elegeu o Donnarumma para a sua baliza com apenas 16 anos. Em minha opinião, existe grande diferença de qualidade entre os dois, acrescendo que o AC Milan não disputa a Champions e está claramente fora da luta no campeonato italiano. Acho que por mais que nos queiram fazer de parvos, nunca devemos abdicar do espírito crítico e da independência perante as mistificações, provenham elas do nosso clube, sejam dos outros.
Svilar é o que é, ou seja, uma esperança entre muitas, que, mesmo equipando de encarnado, ainda transpira verdura. A sua capacidade para superar a presente e natural imaturidade e o percurso de aprendizagem, sempre doloroso para um guarda-redes, ditarão no final o que ele vai ser na realidade. Mesmo que alguma opinião apenas lhe dispense elogios. Mas, já sabemos, há sempre quem se ponha a jeito para fretes. Para já, Svilar é apenas e só um produto de marketing.»
(Carlos Barbosa da Cruz, O Canto do Morais, in Record)
Umas tristes, subservientes e repugnantes "câmaras de eco da fábrica de incenso vermelho", que o Benfica há muitos anos tem vindo laboriosamente a usar até as reduzir a inimagináveis "níveis de indecente vergonha", as figurinhas de alguns jornalistas desportivos dos jornais A Bola e Record.
É que o mote de que Carlos Barbosa da Cruz hoje se serviu na sua crónica, não se esgota em Mile Svilar. Ele estende-se no plantel do Benfica a outros jovens com que a "central de propaganda escarlate" tenta desesperadamente camuflar os "erros de programação financeira e desportiva" da tão incensada quanto bendita "estrutura escarlate". Vejam-se os casos mais recentes de Ruben Dias e Diogo Gonçalves e atente-se no manto de colossal ridículo de que Rui Dias hoje se cobre no jornal Record ao escrever e fazer publicar a sua crónica "De pé para pé", intitulada "A autoridade esmagadora de Ruben Dias", quando depois de dois ou três jogos de terço na mão e credo na boca, sob os calções do miúdo ainda espreitam os cueiros. Salva-se a prosa, mesmo fedendo a sabujice!...
É preciso um estômago de suíno omnívoro, para conseguir digerir tudo o que lhes é colocado na gamela. E é arrepiante apreciar a facilidade com que estes mamíferos bunodontes não-ruminantes armados em jornalistas à jorna, logo jornaleiros, digerem tanto a parca e fraca comida que lhes faculta o "dono", quanto os obscuros e abjectos detritos comestíveis que vão encontrando na sua labuta permanente de fossar o chão imundo e nauseabundo da pocilga...
O porco será o animal mais distante da dignidade!...
Leoninamente,
Até à próxima
Exactamente, é só propaganda. Todas as vendas de jogadores lampiões desde 2010 até ao presente não passam de ilusões lançadas por esses jornalistas lampiónicos (presentemente apelidados de candeeiros). Nada é real.Tudo ficção.
ResponderEliminarDiscordo que o porco seja o animal mais distante da dignidade...é que dos próprios porcos " mesmo porcos" nunca conheci nenhum...que fosse lampião...
ResponderEliminarSL
Azar do meu estimado amigo Max! Eu nunca conheci nenhum lampião que não fosse porco!...
EliminarSL
Este seu último comentário é surreal...
EliminarVocê não é apenas porco, Álamo.
É doente mental e um belo de um filho da puta.
Esclarecedor este comentário:
Eliminar1 - O Jotapê Gonçalves, que alguns ainda poderiam admitir como sendo benfiquista, acaba de se pronunciar inequivocamente como lampião.
2 - E como lampião corresponde, também inequivocamente, ao pensamento que eu havia deixado expresso ao amigo Max...
Como aqui fica demonstrado, o amigo Max estava redondamente enganado!...
A DOR DE CORNO É FODIDA.
ResponderEliminarQuem o afirma assim tão peremptoriamente, de forma baixa e mal educada, com letras maiúsculas e tudo, sabe o suficiente de "dor de corno" para por aqui nos deixar a informação. Ficamos gratos...
EliminarÓ afonso lampião,não fazes aqui falta nenhuma...xô galinha corrupta.
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