Os homens do golo da vitória |
Se Fernando Santos estava à espera deste jogo para erradicar de vez da sua mente as teias de aranha que lhe andaram a colocar na cabeça nos últimos tempos, os deuses fizeram-lhe a vontade: uma primeira parte com exibição de luxo e dois golos de vantagem e uns segundos 45 minutos com a Bélgica a mandar no jogo, a reduzir para 2-1 e só a não conseguir chegar ao empate, quiçá à vitória, porque o engenheiro aos 73 minutos, "à rasca" e depois de se aperceber do andar da carruagem, resolveu mandar entrar um "tampão" para o lugar de André Gomes, de modo a colocar ordem num barco completa e absolutamente à deriva.
Só não verão a realidade que esta noite se nos meteu pelos olhos dentro, aqueles que continuarem a pretender fazer da selecção nacional "uma montra" para negócios redentores de gestões falhadas. O jogo de hoje, se Fernando Santos estiver decidido a potenciar ao máximo a "matéria prima" que tem nas mãos, apenas lhe terá deixado três dúvidas: a dupla de centrais e o quarto elemento que na linha média fará companhia a William, Adrien e João Mário! Chamando os bois pelos nomes, um "sósia" luso de Bryan Ruiz!...
Porque para além desse trio do meio campo e de Rui Patrício, Cedric Soares, Raphael Guerreiro, Nani e Cristiano Ronaldo, enquanto o tempo não trouxer resposta sobre a disponibilidade física e ritmo competitivo de Fábio Coentrão e João Moutinho, o 4x4x2 da selecção de todos nós estará encontrado, deixando a perder de vista todas e quaisquer "invenções" que possam ser sugeridas pelas conhecidas "influências". A menos que desejemos ver repetida a famigerada "saga do risco-ao-meio" no Brasil!...
Claro que Fernando Santos terá pela sua frente a ciclópica tarefa de escolher mais dez além de Antony Lopes e Eduardo. Mas o jogo de hoje ter-lhe-à facilitado metade do seu trabalho, estabelecendo a verdadeira diferença entre estrelas e... cometas!...
A menos que os barrotes estejam tortos!...
Leoninamente,
Até à próxima
Caro Álamo:
ResponderEliminarQue bonitos equipamentos verdes, em vez do vermelho URSS do costume!
Assim quando jogamos não nos confundem com Marrocos!
Até por isso se vê a pro-lampionização da FPF!
Um abraço,
José Lopes
Eu não acredito na força e ainda na vontade de Fernando Santos, tal como se constatou, nos últimos tempos de Paulo Bento.
ResponderEliminarAo contrário do selecionador, não sou pessoa de grande fé e como tal, não corro o risco de me apelidarem de hipócrita, ou personagem de falinhas mansas e assim, apenas me limito a concluir o óbvio, que advém dos procedimentos e não da "fé" e das boas intenções de um selecionador.
O futuro apenas pode confirmar ou não a minha versão dos acontecimentos. Que não gosto, não gosto mesmo.
Caríssio Álamo,
ResponderEliminarCom o quase nada que conheço de informática ouso afirmar que o meu computador está em boas condições; creio que está melhor que eu mas isso é de somenos importancia.
Ontem quase não vi o Portugal-Bélgica. Eu tenho que limitar as minhas despesas (eu sei que me entende...) e não assino nenhum jornal nem canal televisivo e, quando quero ver um desafio, aproveito-me da gratuitidade das emissões em "livestreaming" por vezes más e por vezes muito más! Pessoalmente o pouco que ainda conheço de Portugal faz-me pensar que Fernando Santos não é o seleccionador de Portugal (quando muito de uma certa fracção) e, pelo pouco que vi, pareceu-me que Portugal ganhou porque a Bélgica (futebol que mal conheço) estava desfalcadíssima.
Desminta-me se for o caso mas creio que o cometa Sanches entrou desde o início da segunda parte e, se for o caso, desminta-me se ele tocou na bola mais de duas vezes! É que eu só o vi tocar na bola uma vez mas a qualidade da transmissão era, desta vez, muito má!
Com estas poucas palavras julgo que já lhe demonstrei o meu acordó absoluto sobre o mail que me fez a honra de enviar!
Um abraço leonino e mais que isso (de amizade só pode ser)!