quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

O Patriarca, os acólitos e os expedientes manhosos !...




O Patriarca

Os jogos do FC Porto ameaçam tornar-se impróprios para cardíacos. No sábado, contra um Marítimo desfalcado, os adeptos estiveram com o credo na boca até ao último segundo. O golo salvador só surgiu ao soar do gongo, ainda por cima fruto de um penálti discutível.


Como se isto não bastasse, é hoje raro um jogo do FC Porto em que não haja uma polémica. Agora, foi o atraso na entrada da equipa em campo. E, não sendo isso que fez o Porto ganhar, cheira a expediente manhoso.

Não pode ser por acaso que, num jogo obrigado a começar à mesma hora de outro por estar em causa o apuramento na prova, uma equipa se atrasa a entrar em campo.

Durante o polémico jogo de sábado, as câmaras da TV focavam com insistência Pinto da Costa. Lá estava ele, qual figura tutelar, a presidir ao espetáculo. E acredito que a sua presença no estádio tenha alguma influência nos jogadores e até nos árbitros.

Vendo-o ali, os jogadores portistas inquietar-se-ão: “O que irá ele fazer-nos se não ganharmos?”. E a verdade é que se batem até ao último minuto, nunca atirando a toalha ao chão. Foi assim contra o Marítimo, foi assim contra o Benfica, no célebre jogo do golo de Kelvin.

E também os árbitros serão sensíveis à presença do patriarca nortenho. Pelo menos, terão os maiores cuidados para não prejudicar o FC Porto. Mesmo admitindo que aquele penálti foi penálti, se fosse ao contrário é muito possível que não tivesse sido assinalado.

No sábado, lá estava o velho presidente, sentado no camarote ao lado da sua jovem namorada, como se estivessem num pedestal. Apesar de o jogo ser impróprio para cardíacos, e de ele próprio ser um doente cardíaco, aguentou firme. Aguenta sempre. Pois pensa que, se não estiver ali, as coisas ainda correrão pior.

Ninguém pode dizer que foi Pinto da Costa, com a sua velha manha, a dizer à equipa para se atrasar na entrada em campo. Mas uma coisa é certa: indiferente aos males do coração, o velho presidente continua a sacrificar-se pelo seu FC Porto e a ditar as leis. Vejamos até onde a equipa – e os árbitros – continuarão a corresponder aos seus sacrifícios.
(José António Saraiva, Futebol à portuguesa, in Record)


Mais um "Conteúdo Exclusivo Premium". Um artigo curioso e que eu não desdenharia ter escrito, muito particularmente quando JAS, referindo-se ao atraso da entrada em campo da equipa do Porto, afirma que, "cheira a expediente manhoso".

Eu vou juntando estas "pérolas", para que não venha por aí algum "andrade" dizer-me, como no negócio do João Moutinho, que "o que tenho é dor de corno", com o devido respeito pela santa da minha companheira de uma vida.

E também para que não engrosse demasiado a fila, daqueles que pretenderão fazer de parvos, os que vão levando nas trombas com a lama do pantanal...

E ainda para ver se alguém da CI2, que é como quem diz CII da LPFP, terá a distinta coragem, para não usar a palavra "lata", porque ainda me movem uma acção por "difamação agravada", de um dia destes vir dizer que não houve dolo! A menos que não receiem que JAS depois não volte a escrever um artigo parecido com o de hoje, dizendo que a CII terá recorrido a um... expediente manhoso!...

Leoninamente,
Até à próxima

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