quarta-feira, 21 de setembro de 2011

"Quo vadis" Sporting ?!...

Quando vejo noticiado no "credível e isento" CM, que o pior presidente da história do meu Sporting, JEB, assinou durante o seu desastroso mandato, com uma terceira entidade, a norte-americana C.A.A., de que é consultor o antigo director executivo do Chelsea, Peter Kenyon, a antecipação de receitas das "game-boxes" referentes às épocas de 2011/12 e 2012/2013, com valores respectivamente fixados em 3,237 M€ e 2,654 M€, pergunto-me com que base legal aquele senhor pôde extorquir receitas futuras do Sporting Clube de Portugal e quais os indicadores que o levaram a admitir que as receitas de 2012/13 seriam inferiores às receitas do ano anterior em quase 600.000 €?!... E pergunto mais, aos amigos spotinguistas que porventura tenham o saber suficiente para me (nos) informarem, se uma "jogada" desta natureza não poderá ser passível de um processo judicial em que o Sporting Clube de Portugal exija ser ressarcido de um valor correspondente à diferença entre o que esse senhor recebeu antecipadamente pelas receitas previstas e aquelas que efectivamente se vierem a concretizar?!... E perguntarei ainda se os novos estatutos do Sporting Clube de Portugal, recentemente aprovados, permitem que no futuro, outra direcção qualquer possa proceder de modo igual ao que JEB despudoradamente utilizou ?!... Se a resposta a estas duas questões for negativa, gostava que me respondesssem a uma terceira: que raio de estatutos nós aprovámos que permitem que a roubalheira continue até que os nossos netos sejam avós como nós?!... Então não seria natural que uma operação de antecipação de receitas, por colidir eventualmente com uma direcção diferente no futuro, só pudesse ser viabilizada em Assembleia Geral?!... É que vem-me à memória uma operação recente, levada a cabo pela direcção de Godinho Lopes, com a inclusão de 50%  dos direitos desportivos de dois jogadores, cujos passes foram recentemente adquiridos, num fundo a que o mesmo senhor Peter Kenyon estará ligado,  sendo o valor dessa percentagem significativamente inferior àquela que o Sporting tinha pago para a sua aquisição. E com tantas operações de natureza dúbia, em que as sucessivas direcções se vão desmultiplicando, os sportinguistas sabem cada vez menos "quo vadis Sporting" ?!...
Leoninamente,
Até à próxima

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