Julgo que o título da habitual crónica que Rogério Azevedo fez publicar há dois dias no seu jornal sobre Bruno de Carvalho, nos terá sugerido aquela que me parece ser a definição que até hoje encontrei que melhor se adaptará à figura do presidente do Sporting Clube de Portugal: "meio anjo, meio diabo"!...
Amado por uns, odiado por outros, tanto dentro quanto fora do Clube, com virtudes e defeitos, à semelhança de qualquer dos que o idolatram ou dele escarnecem, negar que entre ódios e paixões Bruno de Carvalho prossegue inflexível e determinado, passados dois anos e meio de um consulado polémico, uma linha coerente e firme na multifacetada recuperação do Sporting, será um ridículo ensaio de desviante e redutora cegueira. Porque a alternativa, tê-la-ão os adeptos sportinguistas e adversários acérrimos, bem presente na memória: desde que o Presidente João Rocha deixou orfão o Clube, a caminhada para a menorização constituirá a página mais negra de uma gloriosa e centenária História.
E essa atroz menorização ainda hoje será bem patente, quando Rogério Azevedo se abalança no perigoso e sempre falível exercício comparativo com os seus congéneres rivais: jamais haverá processos históricos iguais e quanto aos homens que os lideraram ou venham liderar, então será melhor nem tentar a mínima correlação, quanto mais semelhança.
Nesta condição importar-me-á como sportinguista e muito antes de pensar em lhe colocar o anátema de que me tenho apercebido ter vindo a ser colocado por parte dos meus consócios e seus opositores internos - externamente, ainda que compreensível, em absoluto despido de interesse -, aferir sobre a relação custo/benefício do binómio estratégico financeiro/comunicacional de literal afrontamento adoptado por Bruno de Carvalho. Ora será precisamente nesta relevante questão que declaro o meu profundo antagonismo em relação aos seus detractores internos e meus consócios.
Bruno de Carvalho terá identificado e decidido perfeita, consciente e inteligentemente o seu caminho antes de ser eleito, que teria de ser sempre o oposto daquilo que havia conduzido o Sporting ao abismo! E não estará a fazer mais do que isso, de forma inflexível e determinada, pouco lhe importando as vozes dos "velhos do Restelo", fixando apenas o seu horizonte no julgamento que os sportinguistas farão no termo do mandato que lhe concederam e declarando irrelevante e desprezível o epíteto de anjo ou de diabo que pretensamente lhe possam vir a colocar.
O tempo se encarregará de dar razão a quem a tiver!...
Leoninamente,
Até à próxima
O nosso Presidente tem que ser mais moderado nos comentarios. Disse ha dias que o benfas so se ia safar no voleibol. Resultado tocou-lhes no orgulo e hoje foi o que se viu. Uma cabazada das antigas. Um pouco mais de humildade nao seria pior
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