quarta-feira, 19 de novembro de 2014

O narcisismo e o Sporting Clube de Portugal !...


Diz quem se interessa e tem estudado o fenómeno, que vive como se estivesse rodeado de espelhos e, embora, eventualmente, possa não apreciar o que vê, se revela incapaz de fugir ao labirinto em que se enredou.

Alguns investigadores terão apresentado há já alguns anos, um método simples que conduzirá infalivelmente à determinação desse distúrbio psíquico: bastará perguntar a cada suspeito, se efectivamente o é. Todos aqueles que se revelarem dispostos a admitir que o serão mais do que outros, sê-lo-ão efectivamente.

O psicólogo Brad Bushman, da Ohio State University defende que "acreditarão que são superiores às outras pessoas e nunca terão problemas em assumi-lo publicamente.".

Pacientes com tal distúrbio apresentam traços “patológicos”, tais como a “mania das grandezas”, o serem centrados sobre eles próprios e uma necessidade constante de atenção e admiração - as guloseimas que enchem o ego, conhecidas como “alimentação da espécie".

Estes distúrbios de personalidade talvez sejam ainda mais subtis do que a esquizofrenia, a depressão ou outras doenças psiquiátricas clássicas. Talvez não seja suficiente perguntar simplesmente a um potencial suspeito, se efectivamente o é, quando vivemos rodeados pelas nossas contas no Instagram, os nossos posts no Facebook e no Tweetter, ou as polémicas na gigantesca blogosfera.


Seja como for e independentemente da ideia que cada um possa ter sobre tão complexo desvio e, sobretudo, pelas nefastas consequências de tão exuberante manifestação, haverá um ponto capaz de gerar inesperado unanimismo no formidável universo leonino: sempre serão incompatíveis com as colossais responsabilidades de liderar um clube com a história e a grandeza do glorioso...

Sporting Clube de Portugal!...

Leoninamente,
Até à próxima

2 comentários:

  1. Não me atrevo a projectar sobre o alcance deste seu tópico, apenas acrescento que a afirmação da autoridade do presidente do Sporting dispensa manias de grandeza e adulação, muitas vezes instigada dos seus "compagnons de route", muitos deles que quase se vêm na mesma cadeira.

    É preciso saber lidar com pessoas diferentes, em diferentes capacidades, pois os jogadores e os treinadores não são as claques, nem os adeptos. Preocupante é que não se saiba ver isto.

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    1. Compreendo a contençao do caro Jordão e concordarei sem esforço com o que acrescentou. Em ambos estará a preocupação de julgar a fogueira com lenha suficiente!...

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