«O Sporting investiu 38 M€ para assegurar as contratações de Gyökeres e Hjulmand, um valor que ainda pode subir caso o Nápoles decida vender o passe de Zanoli por uma verba a rondar os 10 M€. Desde que Frederico Varandas assumiu a presidência – e excluído o primeiro ano em que a situação de tesouraria era muito complicada –, o valor pago em contratações não tem variado muito, mas este ano é possível verificar que houve uma nova estratégia que passa por comprar em menor quantidade e maior qualidade.
Ao longo da última época, Rúben Amorim assumiu que foram cometidos erros, e prometeu que os mesmos seriam corrigidos. Em 2022/23, chegaram 10 reforços a Alvalade, mas metade já saiu pois não conseguiram mostrar o seu valor. Nesta dezena de aquisições, o Sporting gastou mais de 40 M€, um montante superior ao investido actualmente nos passes dos dois nórdicos. A opção agora é assegurar jogadores que cheguem para assumirem um papel de relevância no onze, uma garantia deixada por Hugo Viana aos dois reforços no processo que negociação, e que até ajudou a fechar as transferências.
Prata da casa domina
Desde que assumiu a presidência do Sporting em Setembro de 2018, Frederico Varandas deixou claro que iria voltar a revitalizar a formação do clube, uma aposta que se tem revelado feliz, tanto a nível desportivo como no plano financeiro. Na última edição do Troféu Cinco Violinos foi apresentado aos sportinguistas um plantel de 27 jogadores, e deste lote, 13 tinham o selo de qualidade da Academia.
A direcção não tem dúvidas que este é o trajecto a seguir e, diminuindo o número de contratações apostando mais na qualidade, também permite ao treinador promover mais jovens. Em Alvalade ninguém duvida que só a Academia é insuficiente para alimentar o plantel principal, mas o objectivo passa por reduzir ao indispensável o número anual de reforços.
Baixar o número de excedentários
O Sporting começou a nova temporada com 12 jogadores vinculados ao clube que não entravam nas contas de Rúben Amorim. Com esta nova estratégia, a administração da SAD também assegura que este lote de futebolistas, no futuro, será residual pois, por norma, um maior preço traduz-se num aumento de qualidade. A três semanas do fecho do mercado, os responsáveis leoninos ainda procuram colocações para Tanlongo, Eduardo Henrique, Fatawu e Rafael Camacho que treinam na equipa B.»
Por João Soares Ribeiro e Rafael Soares
Nova estratégia com tudo para resultar!...
Leoninamente,
Até à próxima
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