sábado, 25 de fevereiro de 2017

Nem sequer em passeio!...



Verdade televisiva

As "pessoas de bem" e as repetições dos lances polémicos na Benfica TV

«"Somos pessoas de bem", dizia anteontem Bruno de Carvalho, mas, em geral, as pessoas de bem do futebol não são as pessoas de bem tradicionais. A essas costumam repugnar, por exemplo, os hábitos tão futebolísticos do autoelogio, das acusações sem a mínima prova ou da exigência de direitos próprios que ainda ontem se recusava aos outros. Se eu escrevesse aqui, todos os dias, que sou o melhor director de jornal do planeta, que tive ideias geniais de que nunca a humanidade se lembrou e que a minha gestão do orçamento devia ser ensinada ao Mário Centeno, seria imediatamente uma pessoa ridícula, nunca uma pessoa de bem. No futebol, a percepção dilui-se e o tique passa quase despercebido, mas a presunção, o egoísmo e a arbitrariedade estão lá na mesma. Esta época, para variar, nem Benfica, nem Porto, nem Sporting têm moral para condenar os ataques uns dos outros à arbitragem, ou para ignorar os erros de que todos, mais ou menos, foram vítimas. A indignação do Benfica vale tanto como valeram as indignações do Porto e do Sporting; e as distorções do Benfica, como o regresso do Apito Dourado ou a tese de que os árbitros estão aterrorizados com os SuperDragões (que eram pessoas de bem até há um mês, pelos vistos), também valem tanto como as distorções da realidade que Porto e Sporting tentaram. O complicado é quando o Benfica se reclama uma pessoa de bem (mais de bem que qualquer outra), por oposição às pessoas de mal que vão atrás. Porque uma pessoa de bem faria questão de repetir, no canal televisivo que é seu e que transmite em exclusivo os seus jogos em casa, todas as jogadas duvidosas e não apenas as que parecem favorecê-lo, como tem acontecido ultimamente com uma desfaçatez notável. Uma pessoa de bem também não negará que isto acontece.»

Eu se fosse ao director de O Jogo, não me arriscaria a passar pelo Colombo!...

Nem sequer em passeio!...

Leoninamente,
Até à próxima

3 comentários:

  1. Se o director de O Jogo fosse uma pessoa de bem, já tinha mudado de profissão à muitos anos. Não passa de um boneco disfarçado de jornalista, devia ter vergonha na cara, é um destilar de ódio diário, deve ser por isso que lhe está a cair o cabelo e a nascer um pessegueiro no ânus e ele parece gostar ...

    Desculpa Álamo, mas não posso com a azia e o facciosismo deste gajo, é deste e do intestino delgado ...

    AF

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    Respostas
    1. José Manuel Ribeiro, enquanto jornalista, segue caminhos que, muitas vezes, me deixam na dúvida se é ele que o trilha ou se é um boneco com telecomando.
      No entanto, para ser justo, considero excessivo compará-lo com o Delgado que, penso eu, se é jornalista, leu a cartilha errada e de pernas para o ar - ou entendeu tudo mal, coisa que n'aburla deve ser recorrente.
      Veja que o artigo que Álamo em boa hora nos apresenta é de jornalista - artigo com pés e cabeça, actualizado, interessante, ainda que o autor me deixe a sensação de que quis passear entre os pingos da chuva. Dito de outro modo e aproveitando o aviso do amigo Álamo, diria que é um artigo de quem quer ir ao Colombo disfarçado ou passear-se pelo Via Catarina e sair de lá pelo seu próprio pé.

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  2. Bom dia. E em Alvalade! Olha que "peça"!
    SL

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