E o jogo desta tarde/noite, no bonito Volkswagen Arena, mostrou-nos a indisfarçável bipolaridade deste Sporting de Marco Silva: uma primeira parte personalizada - com mais posse de bola e controle absoluto do adversário - que só o azar impediu que os leões recolhessem ao balneário com o resultado inverso daquele com que a partida viria a terminar.
Primeiro, aos 35 minutos, contra-ataque rápido e venenoso dos leões, com Nani a lançar Carrillo, que aparece isolado na cara de Diego Benaglio e com os adeptos portugueses a gritarem golo nas bancadas, tanto se esmerou a desviar a bola do guarda-redes da casa, que acabou por rematar ligeiramente ao lado da baliza. Azar sem adjectivação de La Culebra!...
Depois o frete do árbitro israelita Alon Yefet aos alemães - por cá diz-se roubo de igreja! -, ao fazer-se cego ao flagrante penalti cometido por Vieirinha aos 44 minutos, desviando ostensivamente a bola com a mão bem afastada do corpo. Azar a que já estamos por demais habituados, especialmente na Alemanha!...
Fez muito mal o intervalo aos leões e a segunda parte começou praticamente com o primeiro golo dos alemães, resultante de uma paragem cerebral de Jefferson e... Bas Dost ofereceu a primeira tulipa a Rui Patrício.
A partir daí o leão mostrou a sua outra face. Entrou em transe, despersonalizou-se, as pernas tremeram e os alemães ganharam confiança e mandaram avançar os tanques. E qualquer coisa como um quarto de hora depois do primeiro, Bas Dost, incrédulo, viu Paulo Oliveira estender-lhe a passadeira vermelha e... toma lá Patrício, outra tulipa!...
Com tais pinceladas de negro, a tonalidade do quadro virou para um tom escuro carregado. Valeu ao Sporting a classe e o sangue frio de Rui Patrício, para que a eliminatória não ficasse logo ali decidida.
E por ironia do destino, no meio dos tremeliques das pernas e de inexplicáveis paragens cerebrais, o Sporting até foi conseguindo a espaços, gizar algumas jogadas interessantes, até que chegou o minuto 73 e Nani descaído sobre a direita, ofereceu a João Mário um golo cantado, mas este isolado em frente a Benaglio, fez o mais difícil e cabeceou ao lado. Poderia muito bem ter acontecido o golo, que bem poderia ser a chave da eliminatória. Azar, ainda por lá devem andar os leões à procura da chave!...
Ficou a sensação que os nossos leões confiarão tanto na qualidade das fraldas, que não as mudam ao intervalo. Azar, as ditas ensopam, os vapores do xixi sobem às narinas e toldam-lhes a mente.
Marco Siva, das duas uma: ou muda a marca das fraldas e obriga todos os leões a mudá-las ao intervalo, ou acaba com a merda das fraldas e obriga-os a mijar na sanita, como se fossem uns homenzinhos!...
Mas deixem-me dizer-vos, que os "lobos alemães" não serão os papões que diziam! Se Marco Silva conseguir numa semana, habituar os seus "inocentes meninos" a jogar sem fralda, não sei eu e muita gente não saberá, o que pode acontecer em Alvalade!...
Leoninamente,
Até á próxima
A culpa foi de BDC estar no banco... Com aquela postura desestabiliza a jovem equipa do Sporting...
ResponderEliminarMuito inteligente o teu comentário...ainda ninguém tinha reparado nisso...Pois...
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