«Ser "feito de Sporting" é muitíssimo mais que um slogan de excelência. Nas nossas insígnias brilham os valores do Esforço, da Dedicação, da Devoção e da Glória, na nossa pele está marcada uma dose imensa de sonho, sofrimento e impaciência. É esta última marca identitária, a costumeira falta de calma verde-e-branca, que convoco à reflexão.
Viajemos, pois, 5 anos no tempo, mais precisamente até ao dia 8 de Setembro de 2018. Frederico Varandas, João Benedito, José Maria Ricciardi, José Eugénio Dias Ferreira, Fernando Tavares Pereira e Rui Rego apresentaram-se a votos, no rescaldo do reinado vertiginoso de Bruno de Carvalho. Todos eles diversos entre si. Todos eles notáveis Leões, não pela sua fama, mas pelo inquestionável sportinguismo. Todos eles merecedores – em tempos de calma – de uma palavra de valorização, por naquele dia terem levado um recorde de 22.400 sócios – entre os quais eu mesmo – a exercer o seu direito a decidir o rumo do Clube.
O ponto de partida não poderia ser mais complexo. A fractura exposta da massa associativa era tremenda; o vencedor fora consagrado com mais votos, porém menos votantes que o segundo colocado; Frederico Varandas, Hugo Viana e o grandíssimo Beto Severo não apresentavam experiência de dirigismo relevante; a situação financeira era débil e o espaço de manobra dos novos órgãos sociais tão curto, quanto o pavio da paciência dos sócios e aficionados.
Acredito que é no horizonte que se fixam os olhos de quem tem a grandeza por destino. Todavia, sei também que existem eventos cuja memória deve ser invocada em momentos-chave.
O início de 2024 é mesmo um desses raros instantes, em que o destino repousa nas nossas mãos. Detemos 88% do capital social da nossa SAD, uma paz social assinalável e lideramos em Futebol Masculino, Futsal, Hóquei, Andebol, Basquete, competindo ferozmente em quase todas as outras modalidades.
A estrutura está mais madura, após anos de aprendizagem de experiência feita. Ninguém pode duvidar do amor infindável da nossa massa adepta, mas vale a pena apelar à militância Sportinguista.
Que se encham Alvalade, o João Rocha e todos os recintos nacionais em que o Leão se apresente. Somemos unidade à força do trabalho que está a ser desenvolvido. Não somos todos iguais, mas juntos, com a força de todos, podemos mesmo vir a ser todos campeões.»
Juntos venceremos!!!...
Leoninamente,
Até à próxima
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