quarta-feira, 24 de janeiro de 2018

A cantar o fado de há 10 anos!...



Já era tempo de o Sporting fugir ao fado habitual que alguns deuses parecem ter decidido como o mais melodicamente harmonioso e condizente com uma certa maneira de estar no desporto e particularmente no futebol.

O guião parecia ter sido especialmente escrito para que o Sporting não deixasse os seus créditos por mãos alheias e ainda o jogo era uma criança e já o 'Ferrari Vermelho' sobre o relvado e o 'Dragão Azul' na Cidade do Futebol, entenderam que a diferença entre futebol e rãguebi será absolutamente imperceptivel aos olhos dos espectadores amantes do desporto-rei, uns pobres leigos na matéria que só eles dominam e vá de fechar os olhos à placagem de Danilo a Bas Dost, imagina-se, em plena pequena área.

Depois, bem depois,  talvez ainda com o peso na consciência que lhes terá ficado desse lance, lá conseguiram ambos abrir as pestanas e invalidar o golo marcado pelo Tiquinho em fora de jogo tão evidente como a placagem do outro. 

O resto fizeram os deuses, quem sabe se com a consciência tão pesada como os padres que nos calharam em sorte no jogo e...

Pronto, estamos na final de sábado, com a inabalável intenção, já agora, de não voltarmos em nenhuma circunstância... 

A cantar o fado de há 10 anos!...

Leoninamente,
Até à próxima

4 comentários:

  1. Caríssimo Amigo:
    Deve ser elogiada a equipe, que por esta vez, e felizmente, sobreviveu incólume às invenções disparatadas de JJ de posicionamento de jogadores, e até de escolhas para a cobrança de pontapés da marca de grande penalidade.
    Claro que nada disto o impediu de, após o jogo, começar a elogiar o seu ser humano favorito, ou seja, ele próprio, mas aí mudei de canal para ouvir o sempre sereno e conhecedor Joaquim Melo, que explica o futebol como ele deve ser explicado.
    Menção especial para Rui Patrício, tem que ser. Pelo que fez no jogo e nos penaltis, e para Coentrão, Gelson (JJ finalmente conseguiu que ele se lesionasse), Bruno Fernandes e Mathieu e Coates. Estiveram largos furos acima dos demais.
    Reparo para o futebol violento do Porto, bem à imagem do seu treinador. Aquela cotovelada do Oliver, os desmandos habituais do Felipe, as entradas por trás de muitos deles, e o simular de faltas constantes teve o prémio que os deuses do futebol lhes quiseram dar, a eliminação, já que o ferrari vermelho evitou sempre puni-las, como seria de esperar.
    Entretanto, na cidade do futebol devia haver digestivos bons. O Soares Dias não ver aquele penalti, será por ser de Braga, e faltar-lhe o canudo?

    Um Abraço grande,

    José Lopes

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  2. Foi uma vitória arrancada a ferros: foi a bola no poste do Coates, foi a do Brahimi e foram as (mãos) do Patrício.

    Mais uma vez se constatou que, onde poisa o Soares Dias, sai merda contra o Sporting.
    O "Ferrari Vermelho" deixou os jogadores portistas usarem os cotovelos à vontade -o Marega, abusou!

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  3. Já agora o coentrão entrou a matar sobre o marega, e o var não funciona para todos só para alguns, e já agora não contem com o ovo no cu da galinha, o moreirense na época passada foi ex disso

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  4. Aquele algarvio fez uma das piores arbitragens que tenho visto em Portugal nos últimos anos, não só pela clara g.p. sobre Dost que ficou por assinalar aos 5 minutos (Então e o VAR estava lá a fazer o quê?) mas por um jogo inteiro de faltas inexistentes assinaladas, faltas existentes não assinaladas, faltas assinaladas ao contrário - a favor do infractor- cartões por exibir, enfim...inclassificável, e depois comentadores e críticos a verem outro jogo. Mas falando do jogo mesmo: Jogo fraco. FCP mais poderoso, mais atacante, mais pressionante (a roçar a agressividade faltosa) mais vertical, a chegar mais vezes aos últimos 30 metros, sobretudo na segunda parte. Quanto ao nosso Sporting grande virtuosismo no que se designa genéricamente no jogo do "meinho" foi mais do mesmo: defesa sólida, tentativa de transições ofensivas planeadas com muito jogo interior e tentativas de chegar aos flancos quase nunca conseguidas. Chegar à área do adversário aconteceu no primeiro quarto de hora. depois, a pouco e pouco, o poder físico, a objectividade e a circulação mais fluída e vertical do FCP foi vindo ao de cima. Restava-nos fazer uns "meinhos" mais ali no flanco direito com os virtuosos Bruno, Ruben, e os acompanhantes Gelson e o menos dotado Picini dando uma ajuda. Já no flanco esquerdo o "meinho" era mais rápidamente abafado porque Coentrão não tinha parceiro à altura e todas as bolas que chegavam a Acuña não tinham continuidade: morriam ali mesmo. Aliás contra o FCP é hercúleo jogar com quase menos um! Depois o Gelson teve que ir embora e o cenário piorou quando JJ mandou colocar Bruno no flanco direito, perdendo-se um dos melhores artífices do "meinho" juntamente com Ruben e William. Bataglia, que entrou então, nunca esteve bem no jogo, talvez menos confiante por ter perdido nos últimos tempos a titularidade (e a melhor forma), nunca se deu bem com a falta de espaço e o poder físico e agressividade daquele meio campo portista. Dost participava numa estratégia nossa para fazer chegar a bola aos últimos 30 metros do Porto, quando Patrício ou os centrais, colocavam pelo ar, de forma directa na sua zona para ele ir lá acima amortecer para um companheiro mais adiantado, mas quase sempre em faltas claras não assinaladas pelo Almeida, do grupo dos "padres", era estatelado, ou se não era, então o Almeida assinalava falta ao Dost que nenhum comentador criticava. De uma forma ou de outra por acção dos intratáveis Filipe e Marcano com a conivência do Almeida, também por ali não conseguiriamos chegar à área onde o Iker era um espectador. Tão espectador estava habituado a ser, pelo desenrolar do jogo, que espectador ficou quando o Coates cabeceou ao poste e limitou-se depois a abrir os braços à redondinha que lhe foi direitinha ao colo, com o Dost ali a 2 metros atrás... Salvou-nos aquela brava gente que lá atrás se bateu até à exaustão (felizmente isto não tem prolongamento, senão não sei como aguentaríamos até ao fim) e alguma deficiência técnica na finalização do pessoal azul (Sérgio, Marega, Aboubacar) que a certa altura também se percebeu que, em nome de uma propalada "Aliança" não estavam ali para nos "chatear" muito. Lixaram-se. Porque nisto dos penalties acabaram as alianças. Ali nos penalties já nada lhes valeria serem mais fortes mais pressionantes, mais escorreitos no jogo. Ali o Sporting já conseguia chegar à baliza do Iker, porque tinha mesmo que ser. E mau grado as escolhas (de quem?) do Coates e sobretudo do William conhecida que é a sua falta de geito para marcar pontapés da marca da g.p., com a esperteza do Patrício e a confiança que lhe dava o seu treinador atrás da baliza, podemos agora aspirar à desforra do V. de Setúbal, que nos está no goto há tanto tempo. Não sei se o conseguiremos só com o "meinho" e o Coates e o Jeremy. É que sem chegar à baliza deles...só nos penalties. E quanto aos próximos jogos para a Taça com o Porto, como são 2 jogos e é muito tempo não sei se conseguiremos chegar aos penalties...a ver vamos.

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