EXPORTAÇÃO
«Um clássico com dois grandes vencedores: o futebol e o Sporting. Foi assim no Estádio do Dragão, onde se viveu um espectáculo intenso, com emoção e até alguma expectativa no resultado, até os leões fazerem o 3-1, que lhes deu o conforto para gerirem uma vitória a partir daí anunciada.
Gostei da atitude do Porto, do bom jogo que fez, do contributo que deu para um espectáculo que pode muito bem ser exportado, porque teve qualidade e foi uma boa propaganda para o futebol português. Gostei do jogo, não gostei do resultado, e esperava ver uma continuidade num onze mais português, mais ‘Porto’. Mas, enfim, aqui são opções do treinador que têm de ser respeitadas, mesmo quando não dão resultado, como foi este o caso.
O Porto já dá uma outra imagem, ou pelo menos sinais de que está a vestir-se para ser forte outra vez. E a força recupera-se também com sucessos.
A Taça de Portugal está aí perto. O Porto tem a obrigação de a conquistar, pelo menos para aliviar uma época distante daquilo que o clube merece e do que os adeptos exigem.
Os erros estão identificados – por todos, por quem vê a equipa e por quem manda nela. Portanto, há que continuar a corrigi-los.»
(Vitor Baía, Visão Periférica, in Record)
Sobre o jogo do final da tarde de ontem, haverá uma linha nada ténue a separar a opinião daqueles que gostam e percebem de futebol como Vitor Baía, insuspeito portista, e a dos crónicos sofredores de distúrbios nos epicôndilos laterais dos cotovelos, frequentadores do lado de lá da nossa rua, que acabaram o visionamento televisivo do encontro a chorar baba e ranho, clamando impropérios ao árbitro e com as perninhas a tremer, porque o título, "malheureusement" não se obtém por decreto da "cosa nostra" e até ao Marquês ainda lhes faltará calcorrear muitas veredas!...
Vitor Baía viu aquilo que eu tambem vi. Ponto final!...
Leoninamente,
Até à próxima
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