E O GELSON?
«Os meus amigos do Benfica criticam-me por, nestas páginas, não dar o devido mérito ao seu clube. A crónica de hoje é, em parte, dedicada a eles.
Devo dizer que merece ficar nos anais do marketing a operação que teve por objectivo promover a imagem do Renato Sanches; durante semanas, os media não falaram de outra coisa e quem tem prática destas andanças sabe que elas nunca acontecem por acaso.
Fizeram do Renato um craque antes de o provar ser, puseram-no na Selecção e transferiram-no para o Bayern no espaço de poucos meses; não sei quanto do dinheiro da transferência chegará aos cofres do Benfica, mas só me ocorre uma palavra: brilhante!
É politicamente correcto elogiar as escolhas do seleccionador para o Europeu, toda a gente o fez; se é certo que, conhecendo o perfil do seleccionador, não estava à espera de grandes rasgos, também não contava com tanta ortodoxia conformista, sobretudo na linha da frente.
A inesperada lesão de Bernardo Silva retirou à Selecção um valioso jogador de rutura, um desequilibrador como sói dizer-se e que a insistência num Quaresma em final de carreira não vai obviamente colmatar. E um jogador com estas características pode fazer falta nos jogos de ataque continuado, olá se pode!
Dirão os leitores, que têm em comum considerações de ordem tão diversa?Eu respondo, Gelson. Em primeiro lugar, porque acho uma tremenda injustiça o coro – induzido – de louvores à volta do Renato Sanches e o esquecimento daquilo que de igualmente bom o Gelson trouxe ao campeonato; em termos de valor e de futuro, Gelson não é inferior ao Renato, muito pelo contrário, faz inclusive coisas de que o outro não é capaz.
Depois, como o Sporting não pratica o lóbi, como o Benfica faz e que levou, por exemplo, Gonçalo Guedes e Nélson Semedo, de forma meteórica, à Selecção A, o Gelson ficou de fora. Tenho pena, porque acho que tinha lugar nos eleitos, como aposta no futuro e sobretudo na ausência do Bernardo Silva. A única diferença entre Renato Sanches e Gelson dá pelo nome de Jorge Mendes e faz pena que seja assim.»
«Os meus amigos do Benfica criticam-me por, nestas páginas, não dar o devido mérito ao seu clube. A crónica de hoje é, em parte, dedicada a eles.
Devo dizer que merece ficar nos anais do marketing a operação que teve por objectivo promover a imagem do Renato Sanches; durante semanas, os media não falaram de outra coisa e quem tem prática destas andanças sabe que elas nunca acontecem por acaso.
Fizeram do Renato um craque antes de o provar ser, puseram-no na Selecção e transferiram-no para o Bayern no espaço de poucos meses; não sei quanto do dinheiro da transferência chegará aos cofres do Benfica, mas só me ocorre uma palavra: brilhante!
É politicamente correcto elogiar as escolhas do seleccionador para o Europeu, toda a gente o fez; se é certo que, conhecendo o perfil do seleccionador, não estava à espera de grandes rasgos, também não contava com tanta ortodoxia conformista, sobretudo na linha da frente.
A inesperada lesão de Bernardo Silva retirou à Selecção um valioso jogador de rutura, um desequilibrador como sói dizer-se e que a insistência num Quaresma em final de carreira não vai obviamente colmatar. E um jogador com estas características pode fazer falta nos jogos de ataque continuado, olá se pode!
Dirão os leitores, que têm em comum considerações de ordem tão diversa?Eu respondo, Gelson. Em primeiro lugar, porque acho uma tremenda injustiça o coro – induzido – de louvores à volta do Renato Sanches e o esquecimento daquilo que de igualmente bom o Gelson trouxe ao campeonato; em termos de valor e de futuro, Gelson não é inferior ao Renato, muito pelo contrário, faz inclusive coisas de que o outro não é capaz.
Depois, como o Sporting não pratica o lóbi, como o Benfica faz e que levou, por exemplo, Gonçalo Guedes e Nélson Semedo, de forma meteórica, à Selecção A, o Gelson ficou de fora. Tenho pena, porque acho que tinha lugar nos eleitos, como aposta no futuro e sobretudo na ausência do Bernardo Silva. A única diferença entre Renato Sanches e Gelson dá pelo nome de Jorge Mendes e faz pena que seja assim.»
"Ortodoxia conformista" caro consócio Carlos Barbosa da Cruz?! Mas onde é que o meu prezado companheiro de tão "leoninas lutas" foi desencantar tamanho elogio para oferecer de forma tão altruista ao "engenheiro do penta"?! É que a criatura é profundamente católica, temente ao seu deus e inflexível cumpridor dos sagrados mandamentos que Moisés trouxe nas tábuas quando escorregou da montanha e essa da "ortodoxia" talvez nunca lhe venha a perdoar. Em nenhuma das tábuas a lei do seu deus, dele Fernando Santos, estará escrito que são vedados aos "católicos, apostólicos, romanos", que não se deverão fazer favores a um amigo como o Jorge Mendes, logo de "ortodoxia" a criatura jamais poderá ser acusada!...
Ainda se o caro companheiro de "lutas" tivesse substituído essa tal de "ortodoxia" por algo de maior e temente raiz católica, como por exemplo "vacilação de fé", talvez o engenheiro lhe perdoasse! Cristo também vacilou no sacrifício que lhe impôs a liturgia e pediu, "Pai, afasta de mim esse cálice!", logo, a criatura teria todo o direito de afastar o Gelson para a prateleira, porque em questões de fé, devemos fazer como "entre marido e mulher", isto é, nunca meter a colher! Mas agora acusar o sr. engenheiro de "ortodoxia"...
Caro consócio, essa nem ao diabo lembrava!...
Leoninamente,
Até à próxima
Ainda se o caro companheiro de "lutas" tivesse substituído essa tal de "ortodoxia" por algo de maior e temente raiz católica, como por exemplo "vacilação de fé", talvez o engenheiro lhe perdoasse! Cristo também vacilou no sacrifício que lhe impôs a liturgia e pediu, "Pai, afasta de mim esse cálice!", logo, a criatura teria todo o direito de afastar o Gelson para a prateleira, porque em questões de fé, devemos fazer como "entre marido e mulher", isto é, nunca meter a colher! Mas agora acusar o sr. engenheiro de "ortodoxia"...
Caro consócio, essa nem ao diabo lembrava!...
Leoninamente,
Até à próxima
Havendo muitas maneiras de dizer coisas, neste texto não sei qual apreciei mais, se a coisa se a maneira.
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