«Com receitas superiores a 120 milhões de euros em jogadores, nos últimos meses, o Sporting aborda o que falta do mercado de olhos postos no equilíbrio da balança de investimentos. Apesar do sucesso em operações como Ugarte ou Porro, citando as mais recentes, a SAD também terá de tentar compensar apostas que (ainda) não deram o retorno desportivo desejado e que, por isso ou porque precisam de outro espaço competitivo para crescer, não começam a nova época nos planos de Rúben Amorim.
Estão neste lote, como Record noticiou ontem, cinco ‘reforços’ recentes, jogadores que chegaram a Alvalade há poucos meses mas que deverão prosseguir a carreira noutras paragens, a saber, Tanlongo, Sotiris, Arthur, Fatawu e Rochinha. Se quanto às situações de Tanlongo e Fatawu ainda há uma réstia de dúvida sobre qual será a decisão final da estrutura, relativamente a Sotiris, Rochinha e Arthur sabe-se que o futuro imediato deste trio não mora em Alvalade: aliás, o dossiê de Arthur está já praticamente resolvido e o brasileiro deverá mudar-se a título definitivo para o Cruzeiro, por 3 milhões de euros.
Este é, na prática, o primeiro passo do Sporting para tentar recuperar o valor investido nestas cinco contratações e que ascende, no total, a 10,37 milhões de euros: 4 M€ por Sotiris, 2,9 M€ por Arthur, 2 M€ por Rochinha, 1,2 M€ por Fatawu e 270 mil euros por Tanlongo (compensação obrigatória por formação, pois o médio chegou livre do Rosario Central).
Os valores
Além de Arthur, que regressa ao Brasil, como o nosso jornal revelou, na sua edição de 14 de Junho, a SAD leonina considera Tanlongo, Sotiris, Fatawu e Rochinha transferíveis, ainda que a fasquia esteja colocada em níveis bastante diferentes: o Sporting pede 7 M€ pelo argentino, 5 M€ pelo grego, 15 M€ pelo ganês e 2,5 M€ pelo português. Um dado importante a reter, com Fatawu, é que o antigo clube, o Steadfast, tem direito a 50% de uma mais-valia futura. Não sendo possível concretizar uma venda, a alternativa será recorrer a empréstimos. No final do dia, tratando-se de jogadores que não vão ter espaço com Amorim em 2023/24, a prioridade será garantir retorno dos investimentos realizados.»
Por Ricardo Granada e Vítor Almeida Gonçalves
Que ele não cai dos céus!!!...
Leoninamente,
Até à próxima
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