A demissão do VAR
«Os jogos envolvendo os grandes nesta 5.ª jornada da Liga deram motivos para reflectir. Em ambos os casos, ficou-se com sensação que não tiveram VAR. Ou por inércia pura e simples, ou porque os homens na Cidade do Futebol foram solidários com os árbitros de campo, ou, menos provável, porque os chefes de equipa não lhes deram ouvidos. Foi assim no Sporting-FC Porto e, de forma ainda mais flagrante, no Santa Clara-Benfica.
Há erros claros, outros discutíveis e cada um faz uma interpretação particular de cada lance, não sendo necessário, em muitos casos, ser especialista para interpretar aquilo que os olhos vêem. Em Alvalade, os lances de Pepe e Taremi sobre Coates mereceriam, no mínimo, uma análise mais aprofundada, leia-se a visualização das imagens, e não um conveniente ‘siga’ em nome da fluidez do jogo.
Pior ainda foi o que se passou nos Açores, desta feita com o categorizadíssimo Artur Soares Dias no papel de VAR. Se o lance com Diogo Gonçalves na área encarnada justificaria, no mínimo, a perda de uns segundos de discussão com o árbitro Rui Costa, já a viril saída de Vlachodimos, que atingiu Mansur à entrada da área, é um erro crasso que passou em claro. Qual é, afinal, a função do VAR? Não comprometer?»
De Luís Pedro Sousa dirá, muito provavelmente, o fidelíssimo leitor de Leoninamente e meu especial amigo José Lopes, algo parecido com o que disse de mim, em comentário recente... "Santa ingenuidade"!...
Não sei eu e receio que LPS também não saiba, se "depois do Tratado do Leitão da Mealhada, e da lua de mel no norte, do rei dos pneus com o rei das bufas, isto não tinha sido tratado"! Mas ambos saberemos que neste futebol de "terceiro mundo" a que vamos assistindo neste caricato arranque da época de 2021/22, a política estará a perder uma das suas máximas mais inquestionáveis de todo o sempre...
No "futebol tuga" o que parece, é!!!...
Leoninamente,
Até à próxima
Estamos condenados. Acabaram as tréguas. Mais 19 anos à vista.
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