PERDER COM GOSTO
«Se fosse possível o adepto de um clube sair do estádio satisfeito depois da derrota da sua equipa, isso teria acontecido na noite de 4.ª feira, em Braga, com os adeptos do Sporting. Primeiro, porque haviam assistido a um magnífico jogo; depois, porque tinham visto a sua equipa praticar um futebol de alto nível.
O jogo de Braga teve de tudo: muitos golos, três 'remontadas', lances magníficos, erros de arbitragem, incerteza até ao último minuto. Do princípio ao fim, as equipas nunca se remeteram à defesa. Mesmo o Sporting, estando a ganhar a 6 minutos dos 90, continuava a jogar como se estivesse empatado ou a perder - e talvez por isso sofreu o golo fatal que ditou o prolongamento.
«Se fosse possível o adepto de um clube sair do estádio satisfeito depois da derrota da sua equipa, isso teria acontecido na noite de 4.ª feira, em Braga, com os adeptos do Sporting. Primeiro, porque haviam assistido a um magnífico jogo; depois, porque tinham visto a sua equipa praticar um futebol de alto nível.
O jogo de Braga teve de tudo: muitos golos, três 'remontadas', lances magníficos, erros de arbitragem, incerteza até ao último minuto. Do princípio ao fim, as equipas nunca se remeteram à defesa. Mesmo o Sporting, estando a ganhar a 6 minutos dos 90, continuava a jogar como se estivesse empatado ou a perder - e talvez por isso sofreu o golo fatal que ditou o prolongamento.
Há muitos anos, os clubes espanhóis fizeram um pacto entre si para abandonarem as tácticas defensivas. A partir daí, o campeonato espanhol deu um salto enorme, sendo hoje um dos melhores do mundo. E não só por ter grandes jogadores. Mas pelo facto de as equipas jogarem abertas, querendo discutir sempre o resultado. Em Espanha não vemos uma equipa jogar os 90 minutos aglomerada na sua área, como acontece aqui. Mesmo contra os colossos Barcelona e Real Madrid, os adversários jogam muitas vezes cara a cara - e às vezes levam a melhor.
O Braga-Sporting merece uma aturada reflexão. É um exemplo a seguir, que por isso devia passar a ser mostrado nos cursos de desporto, contribuindo para revolucionar o futebol português. Com muitos jogos disputados assim, os estádios não estariam tão vazios.»
O Braga-Sporting merece uma aturada reflexão. É um exemplo a seguir, que por isso devia passar a ser mostrado nos cursos de desporto, contribuindo para revolucionar o futebol português. Com muitos jogos disputados assim, os estádios não estariam tão vazios.»
Esta crónica de José António Saraiva deveria ser afixada, em letras garrafais, no hall de entrada da sede da APAF. Para que a "aturada reflexão" que sugere, começasse por ser feita pelos únicos elementos que estiveram presentes no estádio municipal de Braga e que não mereceram os encómios e a exaltação do cronista: "O jogo de Braga teve de tudo: muitos golos, três 'remontadas', lances magníficos, ERROS DE ARBITRAGEM, incerteza até ao último minuto"!...
Deveria corar de VERGONHA toda a escória que, na arbitragem portuguesa e nos corredores contíguos, vegeta e se governa à custa do futebol!...
Deveria corar de VERGONHA toda a escória que, na arbitragem portuguesa e nos corredores contíguos, vegeta e se governa à custa do futebol!...
Até à próxima
Excelente crónica de JAS, oh amigo a APAF está-se marimbando para o futebol, sabem tão bem os "jantarinhos benfas"!!!!Acredito que será mais fácil um camelo entrar no buraco de uma agulha, do que a APAF e demais instituições futeboleiras corruptas preocuparem-se com o futebol, o importante mesmo para essa gentalha é continuar a encher a pança, oxalá rebentem de tanto "enchimento".....
ResponderEliminarSL
Ámen, querida Amiga.
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