«Fundamentalmente é a grande demonstração de que havia um grande espaço para ser explorado pelos clubes profissionais. Obviamente que a Liga regozija-se pelos grandes contratos, sendo que a Liga, no seu papel de pivot, tem que desencadear e potenciar também para os outros clubes a capacidade de poderem angariar receitas deste tipo. Iremos encontrar definitivamente soluções para diminuir esta diferença entre os grandes e os pequenos clubes. A mim, enquanto presidente da Liga, cabe-me patrocinar esse tipo de acção.
A pretensão da centralização dos direitos televisivos não fica hipotecada com o contrato assinado entre Benfica e NOS. Temos que perceber que a centralização dos direitos desportivos é um meio para chegar a um fim. Neste momento tenho apenas quatro meses de presidência. Aquilo que estamos a fazer é trabalhar em prol do futebol nacional e com este negócio do Benfica, aquilo que percebemos todos é que realmente há uma grande margem para os clubes profissionais em Portugal. Este é um meio e não um fim. Encontraremos de certeza absoluta, através de instrumentos de regulação interna, maneira de conseguir reduzir a diferença entre aqueles que mais recebem e os que menos recebem.»
O homem parece estar convencido de ter descoberto a fórmula da quadratura do círculo! É um direito que lhe assiste. O mais difícil será avaliar a importância e eficácia da cevada ao rabo depois do burro morrer!...
Quem poderá negar que na situação actual, os riscos de queda estarão todos do seu lado?! Porque, efectivamente...
Pedro Proença está na corda bamba!...
Leoninamente,
Até à próxima
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