quinta-feira, 17 de dezembro de 2015

Piores do que os que corrompem, só aqueles que se deixam corromper!...


UM HINO AO FUTEBOL


«No encontro entre as duas equipas que praticam futebol de melhor qualidade neste momento em Portugal, sabia-se de antemão que uma delas ficaria pelo caminho da Taça, prova que discutiram na época passada na decisão final do Jamor. O que estava por saber era como.

Guerreiros e leões exibiram-se ao nível da fama que têm conquistado. Tal como aconteceu meses atrás no Jamor, o duelo foi frenético, empolgante, intenso, alucinante! Mérito de treinadores e jogadores que não abdicaram da identidade colectiva das suas equipas e, assim, proporcionaram um espectáculo de indiscutível grandeza.

Seguiu em frente o Sp. Braga como poderia ter passado o Sporting. Isso mesmo foi referido por Paulo Fonseca e Jorge Jesus nas intervenções após o jogo. Um soube ganhar, o outro soube perder, mas é justo sublinhar que esta última pele nem sempre é fácil de vestir. Ambos os treinadores, contudo, fizeram questão de salientar o grande jogo em que foram protagonistas. E isso é intocável.

Posto isto, deve dizer-se que Jesus tem razão quando afirmou que foi o Sporting quem fez primeiro o 4-3. Só que o golo não valeu, pois o árbitro seguiu a indicação errada do assistente e assinalou um 'offside' a Slimani que não existiu. Uma falha grave que não apaga o brilho do espectáculo, mas como é óbvio deixa-lhe uma mancha negra. É pena, é lamentável e é grande a tentação de dizer que é por estas e por outras que não temos árbitros no Euro.

O mérito do Sp. Braga não sai, porém, beliscado. É uma grande equipa e está a fazer uma época notável. 'Limpou' a fase de grupos da Liga Europa, eliminou o vencedor da Taça de Portugal e está a 4 pontos do 3.º lugar. Paulo Fonseca merece ser feliz.»
(António Magalhães, Entrada em Campo, in Record)

"É pena, é lamentável e é grande a tentação de dizer que é por estas e por outras que não temos árbitros no Euro"!...

Muita gente vem contribuindo para matar o futebol em Portugal. Mas à frente de tudo e todos está uma classe incompetente, sem vergonha na cara, sem princípios, sem valores...

Piores do que os que corrompem, só aqueles que se deixam corromper!...

Leoninamente,
Até à próxima

2 comentários:

  1. E pronto, caro Álamo, já ontem tinha sido dado o mote pelos jornaleiros de serviço... E eis que os outros seguem a "voz do dono".

    É triste não se referirem na profunda dualidade de critérios deste 'boi de apito na boca' que demonstrou ao que vinha desde o inicio do jogo. A facilidade com que mostrou cartões amarelos aos Nossos jogadores vs a permissividade aos braguilhas. O 1º golo do braguilha nasce de uma falta ostensiva e atentadora da integridade fisica do William Carvalho, que a ser assinalada, tinha que ter dado o 2º cartão amarelo ao Luiz Carlos (o carniceiro)... Mas seguindo o filme do jogo, lá o braguilha chegou ao intervalo empatado, depois faz o 2-1 num 'charuto' dum jogador que devia estar todo "bombado", e o que observámos... O critério do recente 'internacional' muda um pouco, e pasme-se, começa a marcar as faltas a nosso favor... Excelente reacção da nossa equipa, que vira o resultado, colocando justiça no mesmo, para 2-3... Depois... bom, depois viu-se uma forma atabalhoada de defender do SCP que redundou no 3-3. Prolongamento... Na 1ª parte do mesmo, golo de Slimani, anulado por pretenso fora de jogo, assim que dão a repetição (atenção que só deram uma vez) vê-se nitidamente o escabroso erro deste esbirro... O resto foi só um pouco, e 4-3, depois o William ainda faz novo golo... que mereceu o mesmo destino do que o anterior do Slimani, anulado...

    Querer mascarar esta VERGONHOSA arbitragem é, no minimo, intelectualmente desonesto...

    SL

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  2. Vejam-se os erros (grosseiros!) do "melhor árbitro", Jorge Sousa ( o 2º penalti, o de 2ª feira, só não é marcado porque... Sousa não quis!
    E, antes, em Setúbal, escamoteado um penalti claro que, a ser marcado, poderia ter sabe-se lá que consequências numa equipa (?) carnidense à deriva.

    Não consigo compreender a atitude passiva, talvez submissa, dos nossos árbitros, enquanto classe, face à exclusão do europeu. Alguém é culpado pelo estado a que a arbitragem chegou ... ou não?
    Será que há alguém a influenciar e a tirar dividendos desta calamitosa situação?

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