Agora, tarde ou cedo, o Sporting pode olhar para o Futuro!...

Em 25 de Setembro de 2013, na sequência da intervenção do Comité de Controlo Financeiro dos Clubes da UEFA (CFCB),  o Sporting Clube de Portugal emitiu no mesmo dia um comunicado, em que assinalava que a administração da SAD havia herdado dois défices consecutivos acima dos valores estipulados pela UEFA, da gerência de Godinho Lopes, o que consubstanciava a concomitante actuação da UEFA, de que destaco este excerto:

"Os clubes participantes nas competições Europeias, em provas da UEFA, têm de cumprir um conjunto de requisitos em termos do Licenciamento de Clubes da UEFA e dos Regulamentos do Fair-Play Financeiro.

Como já era do conhecimento público a Administração da Sporting SAD presidida pelo Engº Godinho Lopes ultrapassou os valores limites do fair-play financeiro, não cumprindo nas épocas de 2011/12 e 2012/13, os valores definidos como deficit máximo permitido, apresentando 45,9 milhões de euros e 43,8 milhões de euros, respectivamente, ao invés dos máximos permitidos...".

Hoje chegou o veredicto que se temia: o Sporting foi penalizado pelo CFCB da UEFA, por infringir as normas de fair-play financeiro, ficando sujeito a uma multa de 2 milhões de euros com pena suspensa dependente dos resultados do presente exercício e a uma limitação, na próxima temporada, de inscrição de 22 jogadores na lista A das competições organizadas pelo organismo na próxima época. 

Poder-se-à entender como mal menor a penalização sofrida pelo Sporting, se comparada com as que foram impostas a outros clubes incumpridores da Europa. Mas a "mão leve" do organismo que na UEFA vigia e tutela a transparência dos processos de gestão dos clubes só aconteceu, porque o Sporting se transformou da noite para o dia, num Clube cumpridor e respeitador da lei estabelecida, com dois exercícios consecutivos sem défice.

E volta a estafada tese de todos aqueles críticos e cépticos sportinguistas que, com algum fundamento e réstias de legitimidade, contestam o exercício do poder que, democraticamente, uma expressiva maioria concedeu há pouco mais de dois anos a Bruno de Cravalho. É um direito que lhes assiste, cuja razão não me caberá a mim, também crítico tantas vezes, contestar. Mas que não deve prevalecer sobre a gratidão que todos devemos a Bruno de Carvalho: com ele, o Sporting Clube de Portugal ter-se-à afastado, oxalá que irreversivelmente, do perigoso abismo da desonra e da extinção!...

Agora, tarde ou cedo, o Sporting pode olhar para o Futuro!...

Leoninamente,

Até à próxima