«A saída do treinador parece uma inevitabilidade em Alvalade, mas o seu eventual adeus não significa, necessariamente, o fim de um ciclo. Frederico Varandas pode manter o projecto mesmo sem um dos seus pilares.
O Sporting pode ter respirado de alívio com os desmentidos que travam alguma expectativa em torno de uma eventual saída de Rúben Amorim para o Liverpool mas o problema permanece.
A saída de Amorim parece ser uma inevitabilidade, ditada, desde logo, por um critério de racionalidade na gestão da sua própria carreira. Se for campeão, o treinador do Sporting tem uma nova e irresistível chance de sair em alta, pela porta grande e para um projecto aliciante, seja o Liverpool ou outro grande clube europeu.
Rúben Amorim é um dos maiores trunfos da gestão de Frederico Varandas. Criou uma equipa ganhadora, valorizou jogadores com inegável vantagem para os cofres do clube, recolocou o Sporting num caminho desportivo de primeira grandeza, onde não só vence como joga um futebol de primeira água. Tem ainda de ser campeão, é certo, e faltam jogos muito difíceis, que vão ser jogados, dentro e fora do relvado, com um misto de ansiedade e ímpeto ganhador.
Se Amorim sair o Sporting perde um dos seus pilares mas não significa, necessariamente, o fim de um ciclo. Para lá de Amorim, a gestão de Frederico Varandas e da sua equipa tem sido, em si, um enorme activo, tanto no plano das contas e da saúde financeira do clube , como no que representa de uma viragem de página no futebol português.
O Sporting tem sido o pivot de uma necessária mudança de ciclo, num tempo em que se vão apagando velhas lideranças, velhos métodos de controlo e de vitórias nos bastidores. Varandas tem conseguido demonstrar que é possível ganhar e perder com honra. Que é possível reconduzir o futebol e a sua gestão à essência de uma certa pureza original, dando espaço à comunidade de jogadores, técnicos, adeptos e simpatizantes, ao diálogo institucional entre rivais e à eliminação da lógica tribal que tem dominando excessivamente no futebol.
Todos terão a ganhar, no Benfica, no FCPorto e em todos os outros clubes, se forem trilhando um caminho que aproxime os adeptos dos estádios, sem medo da violência e do poder das guardas pretorianas, onde medram todo o tipo de comportamentos criminosos. A eventual saída de Rúben Amorim pode ser complicada e difícil de preencher mas não é uma machadada no projecto do Sporting e em tudo o que ele simboliza.
Ele é o resultado de uma gestão e de uma pacificação que tem vindo a produzir inequívocos resultados.»
E se Rúben Amorim conseguir fazer a "dobradinha" e pretender depois levar o seu contrato até ao fim, ou seja até 2026?!...
"E se corre bem???!!!...”
Leoninamente,
Até à próxima
Meu caro, é uma utopia pensar que Amorim fica, mas não é uma utopia pensar que desde há muito que a sua saída está a ser preparada e que centenas de treinadores estão a ser examinados á lupa para que o seguinte não seja um erro e sim um continuar de uma cultura de exigência serenidade e o perpetuar de um circulo virtuoso no futebol do clube.
ResponderEliminarEstão mortinhos para que saia treinador e meia equipa do Sporting. E estão também mortinhos para que a administração fique, daí as loas. Mais palavras para quê? Ainda não perceberam? a sério que ainda não está tudo à frente dos olhos das pessoas?? ridículo ...
ResponderEliminarPortanto, na tua cabecinha pensadora o treinador e a gestão do futebol é excelente mas nada tem a ver com a direcção do clube que é péssima... enfim... esse cérebro é um caos...
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