JANEIRO TROUXE POUCA INFLUÊNCIA
Dos reforços contratados só Rúben Ribeiro e Montero têm sido aposta de JJ
Dos cinco reforços contratados pelo Sporting em Janeiro, apenas dois têm sido, episodicamente, aposta de Jorge Jesus: Rúben Ribeiro e Fredy Montero. Tanto o português quanto o colombiano têm sido chamados a espaços pelo treinador leonino e nesta fase, sendo os mais utilizados desse quinteto, estarão muito longe de cumprir o objectivo sempre apontado a qualquer incursão nesta segunda abertura de mercado.
Com proveito ainda mais insignificante e reduzido a escassos minutos de utilização, configuram-se os casos de Lumor e Misic, restando para "cereja no topo de um bolo" desenxabido que nem uma dentada mereceu, o caso de Wendel, sobre quem JJ, em inclassificável momento de infelicidade, chegou a dizer que "tudo o que veio encontrar em Alvalade seria para ele chinês", pese embora tente agora emendar a mão, a propósito e fundamentalmente, da aprendizagem táctica, do conhecimento do jogo e dos próprios princípios a que tem vindo a sujeitar o médio brasileiro, sem se inibir sequer de sujeitar o jovem talentoso jogador a severos e pessoalíssimos tratamentos mentais de choque, consubstanciados, por exemplo, na comparação de certos gestos técnicos evidenciados pelo pupilo, com algo que "até a sua avó fazia"! Em contraponto e com a ligeireza e superficialidade habitual naquele incorrigível linguarejar tanto do seu agrado, já terá deixado escapar ao vento que, prazenteiro, logo o semeou pelas redacções, que "o Sporting tem em mãos um diamante capaz de garantir, em pouco tempo, um encaixe na ordem dos 50 milhões de euros"...
E deste modo simples, absurdo e eficaz, terão voado cerca de 13,5 milhões de euros, não sendo estulto estabelecer o paralelo com Augusto Inácio, que não terá precisado de tantos personagens, nem de tal "peso de investimento", para exactamente no mesma abertura de mercado ter lançado as bases que nos haveriam de dar o título depois de tão longo e idêntico jejum!...
O legítimo desejo de Wendel em afirmar-se no onze do Sporting não se afigura fácil face à forte concorrência que existe no plantel. Sendo certo que o jovem brasileiro pode jogar nas posições 6 e 8, estes lugares, desde o início da época, estavam a ser preenchidos por William Carvalho e Bruno Fernandes, duas das principais referências no onze leonino. Além dos dois internacionais portugueses, Jorge Jesus contava ainda com Battaglia, um médio mais experiente que já conhece bem as especificidades do futebol português e, embora com menor utilização mas igualmente no leque de opções de JJ, estavam Palhinha e Petrovic para o lugar de médio-defensivo, pelo que a chegada de Marcus Wendel e para mais acompanhado no mesmo dia por Josip Misic, ficará para sempre como um dos mais estranhos e bem guardados segredos da época em Alvalade.
E se a toda esta multidão de médios presentemente às ordens de Jorge Jesus, somarmos mais uns quantos valores emergentes da Academia "emprestadados" em labiríntica e descoroçoante orgia de "fartura", muito dificilmente encontraremos explicação, tanto para as vicissitudes sentidas pela equipa principal noutros sectores nevrálgicos do terreno, quanto para a desastrada caminhada de equipa B para o Campeonato de Portugal...
Cada vez mais parece necessário, imperioso e urgente que Infantino acabe com esta balbúrdia de Janeiro...
Antes que uns comam os figos e a outros rebentem os beiços!...
Leoninamente,
Até à próxima
Infantino, porquê? Não temos dentro de portas quem "olhe com olhos de ver" (sendo que nem precisam estar muito abertos) e acabe com este regabofe de compras despropositadas?
ResponderEliminarE, pior que tudo, quem acabe com o desperdício despropositado de jogadores como Matheus Pereira e Chico Geraldes, para já não falar no outro Geraldes, o de Belém, que nos teriam poupado alguns milhões à bolsa e aliviado um poucochinho o peso mensal?
Muito sinceramente, parece-me que tudo o que de bom JJ trouxe ao crescimento do futebol do Sporting, trouxe de mau com o despesismo no reforço da equipa.
Se JJ ficar para o ano, na minha opinião, deveria ter zero reforços. As suas performances não justificam mais contratações onorosas.
ResponderEliminarCaro Álamo, substitua o onoroso por oneroso. Cumprimentos.
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