sexta-feira, 16 de setembro de 2016

A má forma de António Magalhães é por demais evidente!...


JESUS E AS LIÇÕES QUE INTERESSAM

«Jorge Jesus pode ser motivo de chacota por causa do português e do portunhol que fala, mas como não é pelas capacidades linguísticas que é avaliado, podemos estar todos descansados. Aliás, deve tirar-se o chapéu a JJ: o gozo não o aquece nem arrefece. E como naturalmente são as competências técnicas que devem merecer a nossa atenção, partimos para o que interessa.

O treinador do Sporting só ouviu elogios antes, durante e depois do jogo com o Real Madrid. Fruto de uma imagem de marca que criou nas equipas que treina. Uma equipa de autor, escreveu-se em Espanha sobre a formação leonina como já tantas vezes, neste jornal e em tantos outros espaços de opinião, foi reconhecido em relação ao Sporting, ao Benfica, ao Braga – só para falar das mais recentes equipas que Jesus treinou. 
Merecer louvores em cima de uma derrota é ainda mais relevante, assim como é fundamental ter consciência de que é importante estar no banco… do princípio ao fim. Jesus admitiu que se tivesse permanecido próximo do relvado e da equipa, se calhar o Sporting não teria perdido. Há treinadores que dizem que quando o jogo está a decorrer os jogadores nem os ouvem. Haverá muitos assim, mas no caso de Jesus é diferente.

É bom que Jesus faça esse mea culpa até porque esta época não foi a primeira vez que foi expulso. Para já fica a certeza de que não estará no banco no jogo com o Legia em Alvalade. Não faz falta? Claro que faz!

Fica só mais esta constatação: as críticas que têm sido feitas ao rigor dos árbitros portugueses na interpretação dos protestos que vêm dos bancos devem ter em consideração este facto: o ‘severo’ critério dos nossos árbitros reflecte apenas uma prática instituída na UEFA e nas grandes ligas europeias. A diferença é que por cá não se fica de castigo. Mas essa é outra conversa.»

Compreende-se que a António Magalhães não interesse muito escrever sobre outros temas mais escaldantes da actualidade cá do "bairro".  

Seria embaraçoso dissecar a onda de lesões que grassa no grupo do "rei vitórias" como o seu jornal lhe chamou numa capa "feliz" de há três dias, hoje avolumada com a lesão de Samaris.

Como tão embaraçoso ou ainda mais seria vir desmontar a "gaffe" monumental dos dirigentes benfiquistas no caso Talisca, acusados agora por um director do Besiktas, um clube de um país do terceiro mundo, de... primitivos, para mais logo a seguir a violento embate do camião turco na Luz.

Se calhar também não interessaria muito falar sobre o silêncio ensurdecedor que se seguiu à festa estragada nas Antas pelo Copenhaga. Seria meter foice em seara alheia e portanto inconveniente. Até aqui se nota o cheiro da urina a demarcar território...

Por todas essas razões e mais algumas que agora não virão ao caso, escrever sobre Jorge Jesus é mais pacífico e não causa nem sobressaltos nem dissabores: o leão é mansinho e a JJ o que lhe importa é "trainar", o resto serão "peanars"!...

De modo que dar umas bordoadas em Jorge Jesus ou no Sporting, tanto faz, será sempre mais simpático para a sua clientela! E aí tivemos hoje António Magalhães muito preocupado com a falta que JJ fará no banco no jogo com o Legia, verberando o o seu comportamento na reduzida área técnica que lhe está reservada, sem tecer uma única consideração sobre o comportamento de Paolo Tagliavento, que espalhou o "perfume do seu frete" por uma área muito mais abrangente mas, escolhendo a dedo ao longo dos 95 minutos de jogo, os personagens directamente visados pelo sopro do seu apito. Parece que António Magalhães não terá assistido à transmissão televisiva e que alguém lhe terá falado de uma arbitragem irrepreensível, a que naturalmente deu crédito!...

Creio que também a AM a pré-temporada deve ter feito mal: a má forma é por demais evidente!...

Leoninamente,
Até á próxima

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