O sistema de vídeo-arbitragem VAR (sigla em inglês de Video Assistant Referee ou árbitro assistente de vídeo), testado com o maior sucesso no jogo de apresentação em Alvalade, acabou por desmontar toda a campanha que, subrepticiamente, contra ele tem vindo a ser desenvolvida por aqueles que, desde o momento da decisão federativa sobre a sua implementação em Portugal já na época prestes a arrancar, têm alicerçado a sua hegemonia à custa do atropelamento da verdade desportiva. Bastou que a sua utilização em dois lances capitais do jogo, a primeira no golo anulado a Rony Lopes, pese embora toda a sua espectacularidade e a segunda na validação da fantástica jogada que haveria de permitir o golo de Bruno Fernandes com que o Sporting começou a construir a sua justa vitória sobre o Mónaco.
A par de constituir uma forte contribuição para a reposição da verdade desportiva, o VAR significará porventura a "carta da alforria" para a verdadeira escravatura a que estava submetida toda a arbitragem nacional. De facto, face ao poderoso e mafioso esquema que aos árbitros era colocado na sua justa e legítima aspiração de progressão nas carreiras, ao triunfo da sua honra e dignidade, inevitavelmente se seguiria a destruição de todos os sonhos que alimentavam desde o dia em que haviam decidido abraçar a arbitragem. O caso de Marco Ferreira ficará a constituir para sempre o mais flagrante e vergonhoso exemplo da escravatura a que estava sujeita a arbitragem nacional.
Nesta condição, paradoxalmente, o VAR permitirá separar o trigo do jóio: ao mesmo tempo que potencialmente permitirá alijar dos ombros de todos os árbitros honestos, a carga de responsabilidade que lhes era colocada por um sistema manifesta e ostensivamente corrupto, endossando às novas tecnologias as culpas que antes, inevitavelmente, sobre eles recairiam, acabará por empurrar todos aqueles árbitros desonestos e corruptos que eventualmente pudessem sobrar e de que todos os adeptos do futebol conhecem o nome e os métodos, para o único caminho que os poupará ao repúdio público que será, naturalmente, seguir as indicações do VAR. Pese embora a pregorrativa que regulamentarmente lhes é concedida, de contrariarem as indicações recebidas do sistema, sobrar-lhes-à em cobardia a coragem que um gesto desses naturalmente implicaria, já que a coragem e a desonestidade não costumam caminhar juntas!...
Por outro lado, muito dificilmente triunfará a tese de alguns pretensos e por demais conhecidos "canibais" do VAR, de que alguns dos árbitros designados para estarem presentes nos "complexos gabinetes tecnológicos" desta nova justiça arbitral, poderão eventualmente continuar a praticar os desvarios e atropelamentos à leis do jogo que durante décadas impunemente exibiram, já que a ninguém parecerá plausível que os olhos desses árbitro designados e cujo nome será antecipado ao conhecimento público, recusem ver as evidências a que muitos milhões de olhos terão acesso, exactamente na mesma hora!...
Estará então encontrada a "quadratura do círculo" da arbitragem no futebol português e global?! Decerto que a perfeição e o absoluto nunca passarão de utopias e à "escravatura e à servidão humana" nenhum decreto conseguiu colocar um ponto final em definitivo, desde o celebrado dia 27 de Fevereiro de 1869 em que D. Luís assinou o decreto de abolição definitiva em todo o império português, até aos dias de hoje!...
Mas a desonestidade, a corrupção e o aproveitamento indevido da "mentira desportiva" nunca mais triunfarão com a facilidade e a impunidade a que todos vínhamos assistindo!...
A "carta de alforria" chegou à arbitragem para ficar!...
Leoninamente,
Até à próxima
A par de constituir uma forte contribuição para a reposição da verdade desportiva, o VAR significará porventura a "carta da alforria" para a verdadeira escravatura a que estava submetida toda a arbitragem nacional. De facto, face ao poderoso e mafioso esquema que aos árbitros era colocado na sua justa e legítima aspiração de progressão nas carreiras, ao triunfo da sua honra e dignidade, inevitavelmente se seguiria a destruição de todos os sonhos que alimentavam desde o dia em que haviam decidido abraçar a arbitragem. O caso de Marco Ferreira ficará a constituir para sempre o mais flagrante e vergonhoso exemplo da escravatura a que estava sujeita a arbitragem nacional.
Nesta condição, paradoxalmente, o VAR permitirá separar o trigo do jóio: ao mesmo tempo que potencialmente permitirá alijar dos ombros de todos os árbitros honestos, a carga de responsabilidade que lhes era colocada por um sistema manifesta e ostensivamente corrupto, endossando às novas tecnologias as culpas que antes, inevitavelmente, sobre eles recairiam, acabará por empurrar todos aqueles árbitros desonestos e corruptos que eventualmente pudessem sobrar e de que todos os adeptos do futebol conhecem o nome e os métodos, para o único caminho que os poupará ao repúdio público que será, naturalmente, seguir as indicações do VAR. Pese embora a pregorrativa que regulamentarmente lhes é concedida, de contrariarem as indicações recebidas do sistema, sobrar-lhes-à em cobardia a coragem que um gesto desses naturalmente implicaria, já que a coragem e a desonestidade não costumam caminhar juntas!...
Por outro lado, muito dificilmente triunfará a tese de alguns pretensos e por demais conhecidos "canibais" do VAR, de que alguns dos árbitros designados para estarem presentes nos "complexos gabinetes tecnológicos" desta nova justiça arbitral, poderão eventualmente continuar a praticar os desvarios e atropelamentos à leis do jogo que durante décadas impunemente exibiram, já que a ninguém parecerá plausível que os olhos desses árbitro designados e cujo nome será antecipado ao conhecimento público, recusem ver as evidências a que muitos milhões de olhos terão acesso, exactamente na mesma hora!...
Estará então encontrada a "quadratura do círculo" da arbitragem no futebol português e global?! Decerto que a perfeição e o absoluto nunca passarão de utopias e à "escravatura e à servidão humana" nenhum decreto conseguiu colocar um ponto final em definitivo, desde o celebrado dia 27 de Fevereiro de 1869 em que D. Luís assinou o decreto de abolição definitiva em todo o império português, até aos dias de hoje!...
Mas a desonestidade, a corrupção e o aproveitamento indevido da "mentira desportiva" nunca mais triunfarão com a facilidade e a impunidade a que todos vínhamos assistindo!...
A "carta de alforria" chegou à arbitragem para ficar!...
Leoninamente,
Até à próxima
Álamo,
ResponderEliminareles agora piam mais fininho mas no ano passado não via nenhum benfiquista lampião ou não a favor do VAR tinham argumentos que se foram esvaziando com a própria realidade da utilização do VAR.
Agora vamos ver pelo menos nós vamos ter mais motivos para ser menos queixinhas e com razão. Não esquecer que o BC esteve nesta luta desde o início ele lá terá os seus defeitos mas gabo-lhe a coragem.
SL
Também acho que muita coisa vai mudar, mas... vai ser possível continuar a inclinar campos com faltas, faltinhas, dualidades de critérios na hora dos cartões, etc. e tal, embora acredite que o constrangimento dos padres em forçar a água benta às suas noras favoritas venha também a ser maior...
ResponderEliminarCaro Álamo,
ResponderEliminarEste é um excelente post para recordar, quiçá, daqui a não muito tempo.
Veremos, como dizia o outro, também cego.
SL
Peço desculpa ao "Leoninamente" e à "Tasca do Cherba"...
ResponderEliminarPor transcrever para aqui parte de um comentário que postei neste último...
Estava a escutar a Sporting TV e ouvi este mimo, acerca de um "encartilhado com-entador"...(o traço não apareceu aqui por acaso...)
Jorge Batista, comentador televisivo…
Insurgiu-se contra a anulação do golo do Mónaco, porque os adeptos já tinham festejado o golo… e é inadmissivel que tenha sido anulado…
Parece que também disse que “a verdade desportiva…vai matar o futebol”
Mas o que será que tipos como este parvalhão... “bebem ao pequeno almoço…ao almoço e ao jantar…”…
Para depois “despejarem” comentários e opiniões destas…?
Quer dizer…anular um golo irregular, mesmo que “festejado” pelos adeptos ” pode matar o futebol…daqui a dez anos…”
Mas ficarem milhares de adeptos “chateados…por ter sido validade um golo irregular…”, ao mesmo tempo...ser a "verdade desportiva completamente atropelada"…isso possivelmente “dará vida ao futebol”…digo eu…?
Quando nos veremos livres destas “vampirescas bestas negras”… que “comem à mesa do futebol…?”...
Ainda bem (e tinha que estar o Sporting também "metido nessa"...), que aconteceu aquela situação de golo irregular, que só pôde ser vista... devido ao recurso ao VDR...
Sem ele...todos teriamos ficado convencidos de que tinha sido um golão regular (e na realidade foi um golão...regular é que não foi...)
Agora, daqui para a frente...os "árbitros encartilhados"...vão ter maior dificuldade em "fazer esses arranjinhos...que normalmente contariam 3 pontos a favor dos lampiões"...
Agora vão existir condições, para uma maior verdade desportiva...!
Agora...as nossas hipóteses de sermos campeões...aumentam exponencialmente...!
Agora...podemos fazer a nossa parte, com a esperança fundada, de que ela possa dar frutos...e "frutos verdinhos saborosos como nunca...!"
"bardamerda ...para os Jorge's Batistas cá da praça..."...
SL
Compreendo a posição do Batista, cristóvãos, brases e cia.
ResponderEliminarJá reparou que, de agora em diante, o (quase) desaparecimento do leit-motiv dos programas em que eles participam os vai deixar... nus?
Claro que é sempre possível insistir no uso da técnica da linha, pé atrás, ombro à frente, ping-pong, tudo o que possa servir para contrapor ao que o VAR nos apresenta; mas, convenhamos, será muito mais difícil de obter apoios.
Assim e como acima diz o noureddine04, vamos ter sacristães, padres e demais encartilhados com cargos ou funções correlativas, a usarem e abusarem do poder dos cartões ou a fecharem os olhos às entradas violentas, cotoveladas "à Luisão", "murros à Samaris" e outros petiscos constantes do bem fornecido cardápio lampião.
Por isso, aplaudindo o VAR, mas...