Não estavam habituados os poderes estabelecidos, sempre vacilantes entre gregos e troianos, entre a força da razão e a razão da força e eternamente dependentes da força do voto dos fiéis vassalos dos imperadores do pântano, ao ponto surreal de fazerem do Panteão Nacional local de pagamento de promessas!
Não estava habituada uma comunicação social incapaz de impôr a sua voz justa, livre e isenta, à voz dos donos que lhe ditam o comportamento e sempre ávida de emprenhar à mais débil, leve e precoce ejaculação dos donos das vozes dos impérios cá do pântano em que continua atolado o futebol português!
Não estavam habituados os guardas-mores do pântano e todas as vastas legiões de vassalos e servos da gleba que os acolitam em permanente, solícita e degradante genuflexão.
Não estavam habituados os próprios adeptos do Sporting, conformados e quase felizes e gratos por lhes ser permitido sobreviver com as migalhas que por sorte ou azar eventualmente caíssem das mesas dos lautos jantares servidos nas margens do pântano. Habituados estavam sim, a semear na pobre horta que o destino lhes reservou, outrora gloriosamente rica e produtiva, a semear alfobres de ódios, invejas e estúpidas lutas entre irmãos: casa onde não há pão...
Mas eis que irrompe nos campos da Alvalade uma nova "ala dos namorados", disposta a levar de vencida a "aljubarrota leonina". E nada voltou a ser como dantes...
Certo que ao primeiro recontro, perdemos o "jardim". Ao segundo, até o "marco" com que pretendemos delimitar novas fronteiras vimos desaparecer e voltámos aos limites anteriores. Mas continuámos e ao terceiro assalto só não derrotámos os "castelhanos" porque, inesperadamente, eles puderam contar com uma "ala de galegos" que abanou o nosso "quadrado", sem no entanto nos destruirem a táctica, nem impedirem que as sementes germinassem...
E elas aí estão, fortes e viçosas, causando inveja e gula por essa Europa fora! O novo "condestável" ainda não terá conseguido desbaratar os "castelhanos", mas com a excelência dos produtos produzidos na horta, nada mais natural assistirmos à renovação do equipamento com novas armas que ainda ontem eram julgadas impossíveis de adqurir!...
E cá estamos, prontos para vencer a nossa "aljubarrota"!...
Não estavam habituados?! Pois que se habituem!...
Leoninamente,
Até à próxima
E o despeito que vai por aí, amigo Álamo? Ah, mas o valor da(s) venda(s) não é todo para nós, metade vai para os bancos- é esta a pastilha que eles estão a usar para tratarem a azia e diminuir o incómodo.
ResponderEliminarE é bem achada, então não é? O Sporting não recebe, porque paga dívida; os outros não recebem, porque pagam... comissões (ou receberão em mendilhões?)
Excelente post, Álamo. Finalmente, desde à muitos anos, o Sporting Clube de Portugal tem uma direcção, um rumo, uma liderança forte e uma massa adepta com não há outra no País. O Gigante adormecido acordou! Mesmo com uma CS hostil, o Sporting vai progredindo: Pavilhão, SportingTV, obras na Academia, obras no multi-desportivo, venda dos direitos desportivos de um jogador por 40+5 milhões €, a maior de um jogador português para o estrangeiro, etc. O próximo desafio é termos 150.000 sócios na inauguração do Pavilhão, já falta pouco, está na nossa mão mais este feito. SL
ResponderEliminarAinda bem que uma parte da quantia da transferência vai para abater passivo. Isso representa o saneamento das finanças do clube. Quando se invoca isso para apoucar o negócio, está tudo dito sobre a azia.
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