UMA CONVOCATÓRIA ABSURDA
«O treinador que vai orientar a equipa olímpica de futebol nos Jogos do Brasil apresentou uma lista final de 18 jogadores que é o resultado de uma série de condicionamentos com que Rui Jorge se deparou, desde clubes que pura e simplesmente optaram por não ceder qualquer jogador, a outros que limitaram a escolha a um determinado número de atletas. O absurdo chegou ao ponto – denunciado pelo próprio seleccionador – de um clube ter informado a FPF, apenas 40 minutos antes de a convocatória ser tornada pública, de que não libertava um dos futebolistas que iria ser anunciado.
É natural, até certo ponto, que os clubes defendam os seus interesses e vetem a chamada de jogadores para competições que estão fora do âmbito da FIFA. Ainda por cima, para piorar a situação de Rui Jorge, o torneio este ano termina mais tarde do que é habitual e a cedência de alguns craques implicaria a ausência nas primeiras jornadas do campeonato. Do ponto de vista de SAD’s que pagam salários, a decisão não merece discussão. Mais decisivo ainda: a competição, por mais apelativa que seja para engrandecer currículos, nunca permitiu uma especial valorização dos ‘ativos’. Se permitisse, a conversa até poderia ser outra.
O que não faz sentido é que os mesmos clubes que agora impedem um seleccionador de escolher os melhores sejam os mesmos que noutras ocasiões (e noutras competições) se indignam quando entendem que falta o jogador X ou Y na convocatória. E também os mesmos que, na hora das vitórias de Portugal, se apressam a contar os seus profissionais que estavam com a camisola das quinas vestida. Rui Jorge, que tem feito um trabalho na FPF a todos os títulos notável, não merecia isto. Nem ele nem os jogadores que quase imploraram para ir.»
«O treinador que vai orientar a equipa olímpica de futebol nos Jogos do Brasil apresentou uma lista final de 18 jogadores que é o resultado de uma série de condicionamentos com que Rui Jorge se deparou, desde clubes que pura e simplesmente optaram por não ceder qualquer jogador, a outros que limitaram a escolha a um determinado número de atletas. O absurdo chegou ao ponto – denunciado pelo próprio seleccionador – de um clube ter informado a FPF, apenas 40 minutos antes de a convocatória ser tornada pública, de que não libertava um dos futebolistas que iria ser anunciado.
É natural, até certo ponto, que os clubes defendam os seus interesses e vetem a chamada de jogadores para competições que estão fora do âmbito da FIFA. Ainda por cima, para piorar a situação de Rui Jorge, o torneio este ano termina mais tarde do que é habitual e a cedência de alguns craques implicaria a ausência nas primeiras jornadas do campeonato. Do ponto de vista de SAD’s que pagam salários, a decisão não merece discussão. Mais decisivo ainda: a competição, por mais apelativa que seja para engrandecer currículos, nunca permitiu uma especial valorização dos ‘ativos’. Se permitisse, a conversa até poderia ser outra.
O que não faz sentido é que os mesmos clubes que agora impedem um seleccionador de escolher os melhores sejam os mesmos que noutras ocasiões (e noutras competições) se indignam quando entendem que falta o jogador X ou Y na convocatória. E também os mesmos que, na hora das vitórias de Portugal, se apressam a contar os seus profissionais que estavam com a camisola das quinas vestida. Rui Jorge, que tem feito um trabalho na FPF a todos os títulos notável, não merecia isto. Nem ele nem os jogadores que quase imploraram para ir.»
(Nuno Farinha, Entrada em Campo, in Record)
Realmente haverá coisas que neste pequeno e sujo mundo que nos rodeia, aqui num país de pouco mais de 10 milhões de cidadãos, em que 14 milhões serão alegadamente benfiquistas!...
E entre muitas coisas que não fazem sentido estará o facto, dramático e inconcebível, de assistirmos a que continue como sub-director de um dos jornais desportivos com mais expressão um jornalista que, a soldo do clube dos 14 milhões, seja capaz de escrever isto:
"... O que não faz sentido é que os mesmos clubes que agora impedem um seleccionador de escolher os melhores sejam os mesmos que noutras ocasiões (e noutras competições) se indignam quando entendem que falta o jogador X ou Y na convocatória. E também os mesmos que, na hora das vitórias de Portugal, se apressam a contar os seus profissionais que estavam com a camisola das quinas vestida..."
Como se a "besta negra" deste absurdo processo de selecção da formação olímpica portuguesa, tivesse de acabar por ser o "'ódio de estimação" deste "porco, feio e mau jornalista": o Sporting! Como se não tivesse sido o "seu Benfica", desde o princípio do princípio, o "porta estandarte" assumido e muito bem publicitado, da bandeira da recusa à selecção olímpica, que viria a acabar por levar até às últimas consequências, sem que sobre ele, Benfica, nem este jornalista nem qualquer outro de uma corporação onde as excepções à regra da falta de ética e princípios deontológicos se podem contar pelos dedos das mãos, tenha tido a coragem e a frontalidade de lançar o anátema que naturalmente esse clube mereceria. Como se não fosse legítima a indignação face à discricionaridade e compadrio com que, tanto num passado recente, quanto na actualidade, nomeadamente nas selecções jovens, eram e continuam a ser feitas as convocatórias dos seleccionados portugueses. Como se não fossem legítimas a vaidade e o orgulho de "contar os seus profissionais que estavam com a camisola das quinas vestida"!...
Mas, protegido sabe lá por que deuses, o "Farelo" continua impunemente como sub-director do jornal Record. Mesmo que, em selvática e despudorada imitação da velha prostituta da Rua Escura do Porto que, na velhíssima história contada pelo povo da Invicta, gritava para filha, sua sucessora na profissão mais velha do mundo e que à janela discutia com outra "colega" do outro lado da rua:
"Chama-lhe puta, filha, antes que ela te chame a ti"!!!...
Leoninamente,
Até à próxima
Realmente haverá coisas que neste pequeno e sujo mundo que nos rodeia, aqui num país de pouco mais de 10 milhões de cidadãos, em que 14 milhões serão alegadamente benfiquistas!...
E entre muitas coisas que não fazem sentido estará o facto, dramático e inconcebível, de assistirmos a que continue como sub-director de um dos jornais desportivos com mais expressão um jornalista que, a soldo do clube dos 14 milhões, seja capaz de escrever isto:
"... O que não faz sentido é que os mesmos clubes que agora impedem um seleccionador de escolher os melhores sejam os mesmos que noutras ocasiões (e noutras competições) se indignam quando entendem que falta o jogador X ou Y na convocatória. E também os mesmos que, na hora das vitórias de Portugal, se apressam a contar os seus profissionais que estavam com a camisola das quinas vestida..."
Como se a "besta negra" deste absurdo processo de selecção da formação olímpica portuguesa, tivesse de acabar por ser o "'ódio de estimação" deste "porco, feio e mau jornalista": o Sporting! Como se não tivesse sido o "seu Benfica", desde o princípio do princípio, o "porta estandarte" assumido e muito bem publicitado, da bandeira da recusa à selecção olímpica, que viria a acabar por levar até às últimas consequências, sem que sobre ele, Benfica, nem este jornalista nem qualquer outro de uma corporação onde as excepções à regra da falta de ética e princípios deontológicos se podem contar pelos dedos das mãos, tenha tido a coragem e a frontalidade de lançar o anátema que naturalmente esse clube mereceria. Como se não fosse legítima a indignação face à discricionaridade e compadrio com que, tanto num passado recente, quanto na actualidade, nomeadamente nas selecções jovens, eram e continuam a ser feitas as convocatórias dos seleccionados portugueses. Como se não fossem legítimas a vaidade e o orgulho de "contar os seus profissionais que estavam com a camisola das quinas vestida"!...
Mas, protegido sabe lá por que deuses, o "Farelo" continua impunemente como sub-director do jornal Record. Mesmo que, em selvática e despudorada imitação da velha prostituta da Rua Escura do Porto que, na velhíssima história contada pelo povo da Invicta, gritava para filha, sua sucessora na profissão mais velha do mundo e que à janela discutia com outra "colega" do outro lado da rua:
"Chama-lhe puta, filha, antes que ela te chame a ti"!!!...
Leoninamente,
Até à próxima
Puta?! Javardice!... Será que um animal destes, quando se olha ao espelho, se pergunta se "haverá algum jornalista mais competente do que eu?"?
ResponderEliminarEntão não querem também Aurelios na seleção Olimpica?
ResponderEliminarEstou totalmente de acordo com o jornalista, os meus parabens pela frontalidade....
Parece que só o "anónimo das 11:31" é que leva o passo certo! Todos os restantes levarão o passo trocado! Olhe anónimo, procure a drogaria mais próxima e compre dois metros e meio de corda, fina e bem resistente! Depois só terá que tentar descobrir a árvore mais próxima!...
Eliminar"o "'ódio de estimação" deste "porco, feio e mau jornalista": o Sporting!"
ResponderEliminarMelhor resumo da personagem e da sua motivação, não podia ser escrito. Poder podia, mas era descer ao nível em que o dito cujo se move e não há necessidade de sujar as mãos por causa dele...
SL
Basco "O Leão"
Prezado Álamo,
ResponderEliminarAcredite, eu não acreditava no que estava a ler!
Os vocábulos mais vernáculos (e sórdidos!) que a minha condição de Beirão me permite, seriam insuficientes para classificar este nojo de "jornalixo"!
SL
seriam insuficientes
não percebo as críticas à equipa feitas inclusive pelo próprio treinador.
ResponderEliminarEu acho que a equipa tem bons valores e pode chegar às medalhas.
Caro Álamo,
ResponderEliminarPartilho a sua indignação. Mas alguém, que embora eu não conheça pessoalmente, mas presumo ter já ter muita experiência de vida, já deveria estar à espera.
Quanto ao anónimo das 11:31, sempre direi que temos Aurélios na seleção olímpica e até temos um que, embora já não faça parte dos quadros do Sporting Clube de Portugal, também pertence a esse naipe de jogadores que a nossa academia formou, às mãos do Senhor Aurélio Pereira, mas que infelizmente (e com muita pena minha) não vingou de Leão ao peito (André Martins). Com orgulho e ser necessário ser radical. E se alguém se pode gabar de contar jogadores, seus e por si formados, é o clube dos Aurélios.
Direi mais, à semelhança do farelo, é um monte daquilo com se adubam os campos.
SL.
Luís Antunes
Para mim é simples: É APENAS UM "MERDAS".
ResponderEliminarJa' que esta' em voga: um autentico degueulasse!
ResponderEliminarPara mim é um enorme filhodaputa lampião.
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