Como sportinguista que assistiu com compreensão e esperança a todas as intervenções da estrutura, ou superestrutura leonina, se assim entenderem chamar-lhe, nas últimas janelas do mercado de transferências, o que de nenhum modo terá significado apoio incondicional e completa ausência de espírito crítico, quer-me parecer estarmos a assistir durante a presente janela de oportunidades, a uma correcção realista de trajectórias, no sentido de que possa ser conseguida uma melhor e mais produtiva rentabilização dos nossos activos, sem que seja afectada de modo significativo a incontornável sustentabilidade antes conseguida, através da manutenção, senão mesmo da melhoria, do "plafond" salarial que tem vindo a ser implementado.
O exemplo paradigmático do novo rumo que estará a ser perseguido, poderá ser retirado da saída de Maurício e da chegada de Ewerton, movimentações que tudo aponta para que se venham a traduzir no médio prazo, em significativos ganhos, tanto em termos qualitativos, quanto no campo meramente redutor e económico.
Também os empréstimos já confirmados de Iuri Medeiros e Fabrice Fokobo (Arouca), Filipe Chaby (U.Madeira), Lewis Enoh (Leixões), Heldon (Marítimo) e as eventuais saídas de Dramé (Penafiel) e Mica Pinto (estrangeiro), compensados pelos regressos de Zézinho e Diego Rubio, para além de poderem significar o cumprimento de novas fases de afirmação nas carreiras dos que saem, poderão permitir aos que regressam a afirmação que Adrien, Cedric e João Mário já provaram ser possível, como constituir novas oportunidades para aqueles que permanecem em Alcochete.
A estagnação é inimiga e desmotivadora do último estágio da formação que a equipa B consubstancia. Ou acontece o salto natural para a equipa principal, ou novos horizontes deverão ser procurados, novas etapas e novos desafios deverão ser colocados a todos aqueles que alimentam o legítimo sonho de triunfar numa carreira tão exigente, sem que o Clube alguma vez deva ou se possa refugiar no comodismo de situações que sempre deverão ser entendidas como castradoras e, naturalmente, insustentáveis. Para bem dos atletas e do Sporting. Sendo parte importantíssima num campo tão vasto e complexo com é o futebol, os afectos nunca poderão constituir barreira intransponível, seja para quem for, sendo ponto insofismável que nem todos poderão atingir os patamares alcançados por Luís Figo, Cristiano Ronaldo ou mesmo Nani.
A grandeza do Sporting sempre será uma consequência da sua dinâmica!...
Leoninamente,
Até à próxima
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