VAR bom; VAR mau
«Em Famalicão, um VAR e um AVAR ficam tão seguros de que Eustáquio não fez ‘mão na bola’, que nem solicitaram ao seu colega árbitro de campo uma corrida até ao monitor para tirar todas as dúvidas. E o árbitro de campo – caso não estivesse tomado pelo fenómeno de cegueira que acometeu os seus colegas, confortavelmente sentados na cidade do futebol – marcaria o penálti que toda a gente viu. Os videoárbitros estiveram muito mal.
Em Alvalade, um VAR e um AVAR tiveram dúvidas sobre um lance em que Gyökeres coloca as mãos nas costas do defesa José Carlos. Mandaram, como lhes cabe por missão, o árbitro de campo ir verificar ao monitor a eventual ilegalidade do lance. O árbitro manteve a decisão de legalidade e o Sporting celebrou um golo do seu rematador implacável. Os videoárbitros cumpriram a sua missão.
Sobre o lance de Alvalade, o público divide-se, certamente, sobre a legalidade da ação de Gyökeres. Não é claro se o defesa caiu pelo peso exercido nas suas costas, ou se tombou para forçar uma marcação de falta em lance perigoso. Os jogadores não devem cair ao menor toque de um contrário, muito menos quando estão na sua área de defesa. É perigoso para a própria equipa. No caso de Famalicão não há duas leituras, pois a bola não tem vontade própria e é nítido o movimento do médio do FC Porto, usando o braço para impedir a passagem do perigoso remate.
O que vai acontecer a Rui Costa e Bessa Silva (VAR e AVAR do jogo de Famalicão)? Provavelmente nada. A ausência de responsabilização por erro grosseiro é um mal que deve ser erradicado do futebol nacional. Há vontade para esse exercício em favor da saúde do espectáculo? Não se nota...»
Foram todos para a "jarra"!...
Haja saúde! Sempre!!!...
Leoninamente,
Até à próxima
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