QUEM MANDA?
«Em apenas dois dias, dois grandes foram expulsos da Taça da Liga por dois árbitros. O Sporting a ser afastado da competição pelo árbitro Rui Oliveira, que marcou um penálti mais do que duvidoso no último minuto de jogo. Mas o caso com o Porto foi mais escandaloso. De tal forma que até o Moreirense teve de reconhecer que foi beneficiado. O Porto apresentou mais uma reclamação (a sexta) ao Conselho de Arbitragem. Olhando para as classificações dadas aos árbitros que fazem asneira contra o Porto ou o Sporting, servirá de pouco. Quero com isto dizer que os vouchers substituíram a fruta, num processo de modernização do roubo? Nada disso. Quero apenas dizer que o tempo do Porto acabou, o tempo do Sporting não chegou e o tempo do Benfica está aí.
Como todos sabemos, houve um tempo em que o Porto mandava na arbitragem nacional. Ninguém ganha tantos campeonatos com o apito, mas esse domínio deu-lhe segurança para nunca ter de correr riscos. Era uma pescadinha de rabo na boca: porque dominava desportivamente dominava a arbitragem e porque dominava a arbitragem continuava a dominar desportivamente. Com a actual crise de liderança no Porto, esse domínio sobre a estrutura do futebol nacional perdeu-se. Foi conquistado pelo maior clube nacional. Até vir a ser o Benfica vítima do domínio de outro sobre os árbitros. Enquanto os árbitros não tiverem autonomia suficiente para não dependerem do clube que manda a cada momento será assim que as coisas se fazem. O problema não estava no Porto e não está no Benfica, assim como não estaria no Sporting se este tivesse a oportunidade de viciar o jogo. O problema está nas estruturas de arbitragem. O problema está num sistema em que o juiz depende da simpatia de quem está a julgar para progredir na carreira.»
«Em apenas dois dias, dois grandes foram expulsos da Taça da Liga por dois árbitros. O Sporting a ser afastado da competição pelo árbitro Rui Oliveira, que marcou um penálti mais do que duvidoso no último minuto de jogo. Mas o caso com o Porto foi mais escandaloso. De tal forma que até o Moreirense teve de reconhecer que foi beneficiado. O Porto apresentou mais uma reclamação (a sexta) ao Conselho de Arbitragem. Olhando para as classificações dadas aos árbitros que fazem asneira contra o Porto ou o Sporting, servirá de pouco. Quero com isto dizer que os vouchers substituíram a fruta, num processo de modernização do roubo? Nada disso. Quero apenas dizer que o tempo do Porto acabou, o tempo do Sporting não chegou e o tempo do Benfica está aí.
Como todos sabemos, houve um tempo em que o Porto mandava na arbitragem nacional. Ninguém ganha tantos campeonatos com o apito, mas esse domínio deu-lhe segurança para nunca ter de correr riscos. Era uma pescadinha de rabo na boca: porque dominava desportivamente dominava a arbitragem e porque dominava a arbitragem continuava a dominar desportivamente. Com a actual crise de liderança no Porto, esse domínio sobre a estrutura do futebol nacional perdeu-se. Foi conquistado pelo maior clube nacional. Até vir a ser o Benfica vítima do domínio de outro sobre os árbitros. Enquanto os árbitros não tiverem autonomia suficiente para não dependerem do clube que manda a cada momento será assim que as coisas se fazem. O problema não estava no Porto e não está no Benfica, assim como não estaria no Sporting se este tivesse a oportunidade de viciar o jogo. O problema está nas estruturas de arbitragem. O problema está num sistema em que o juiz depende da simpatia de quem está a julgar para progredir na carreira.»
Oh Daniel Oliveira, esta crónica nem parece tua, camarada! Então tu, constróis inteligente e deligentemente o "puzzle" da arbitragem "tuga" e dás o "trabalho" por acabado sem reparares que o quadro está bonito, sim senhor, espelha de forma crua, pura e dura a "paisagem pantanosa arbitral" que nos rodeia, mas... falta uma peça Daniel!...
Olha Daniel, certamente andavas distraído quando o "kadafi dos pneus" disse que "o importante não estaria nas contratações e tal e tal"! Recordar-te-às que foi há mais de um década e certamente, como quase todos os adeptos de futebol, não terás dado conta que mais de 90% dos novos candidatos a árbitros passaram desde então a ser escolhidos pelas cores das cuecas. Sabes é uma peça de vestuário muito íntima, que nem todos os candidatos estarão dispostos a mostrar. Mas sendo condição "sine qua non", os pretendentes ter-se-ão visto na obrigação de abrir a carcela. Depois de tão imperativa e decisiva triagem, como deves imaginar, o quadro resultou obviamente escarlate, com umas pinceladas avarentas e dispersas de azul e verde, só para despistar. E hoje, de braço dado com todas as outras peças do "puzzle" que com a sagacidade que todos te reconhecemos conseguiste colocar no lugar, andará já por aí uma tamanha legião de "meninos" de cuecas escarlates, que só pelo processo defendido pelo Luís Avelãs, que aqui trouxe no post anterior, poderá ser corrigido. E esse cenário, enquanto mandar quem pode e obedecer quem deve, tão cedo não será alterado!...
Com esta dica, vai Daniel, à procura da peçazinha que te falta!...
E depois dá-nos notícias!...
Leoninamente,
Até à próxima
Mendismo-vieirismo, a doutrina do nacional lampionismo
ResponderEliminarEstou BAHH boquiaberto...
ResponderEliminarOuvir Daniel Oliveira dizer que... pois paciência é assim que as coisas se fazem já é mau demais... mas ouvi-lo dizer que ao GRANDE SPORTING apenas resta esperar pela sua vez em viciar o jogo é qualquer coisa de DECECIONANTE (sem P)...
Assim está visto que nunca lá iremos com estas pernas... Quando 'ilustres', logo responsabilizáveis, sportinguistas pensam isto... FÓNIX... Isto não é o MEU SPORTING...
p.s. Esta nem a um careca da extrema direita lembrava... UFA...!!!
SAUDAÇÕES (verdadeiramente) LEONINAS
«Quero com isto dizer que os vouchers substituíram a fruta, num processo de modernização
ResponderEliminardo roubo?» Esta frase é que representa realmente o que pensa Daniel Oliveira sobre o pântano. O que diz a seguir é apenas uma forma de ser politicamente correcto. Se assim não fosse, ele não precisaria de a ter dito! Há coisas que um articulista não pode dizer claramente... Então di-las por antinomia... Não fosse ele um rebento de um dos maiores (Herberto Helder)utilizadores da linguagem conotativa... Alinguagem denotativa é para os jornaleiros que não sabem usar recursos estilísticos como a metáfora ou a metonímia.
Permita-me destacar, pois disse-o sem o dizer:
ResponderEliminar"Quero com isto dizer que os vouchers substituíram a fruta,"
BINGO
Isto precisa de ser dito por muita gente, sobretudo por quem publica as opiniões. Não me interessa se os árbitros se vendem um não por um por quatro jantares, interessa sim, é que além dos árbitros também levam a generosa oferta os delegados e os OBSERVADORES. Isto no mínimo criam um clima de empatia entre o ofertante e os prazenteados.
Na minha opinião mais importante do que os árbitros, que até dizem que as ofertas estão regulamentados (ainda não vi nada legislado sobre ofertas de jantares) são as ofertas aos Observadores, pois são estes que avaliam a qualidade dos árbitros e será aos avaliadores que os árbitros pretendem agradar. Será que na legislação dos árbitros estão regulamentadas as ofertas aos Observadores?
Já agora, se oferecem aos delegados e observadores, porque não oferecem aos bombeiros, aos policiais, todos eles estão em missão de serviço no evento, ou a cortesia é só para os operadores desportivos? Porque será? Perguntava o Jardel.
A.Alves
Não se diz que os árbitros são os juízes de campo... Acham legítimo, num julgamento, um dos arguidos presentear os meritíssimos juízes com vouchers?!
ResponderEliminar