quinta-feira, 30 de outubro de 2025

Cheira mal do outro lado da nossa rua!!!...

 


A Lex do futebol no bando dos réus

«O início do julgamento do processo Lex desperta a memória do que foi aquele tempo e do simbolismo que comporta para o Benfica.

Este processo concentra tudo o que um clube não deve querer ver associado à sua imagem pública e à sua posição na sociedade. Não só porque o seu ex-presidente Luís Filipe Vieira está sentado no banco dos réus, também por todos e tudo o que não está lá e marcou uma época.

O que é grave nesse processo já sabemos e nem precisamos do julgamento para lá chegar. Nunca a justiça portuguesa conheceu tamanha concretização da imagem da árvore envenenada na administração da justiça.

Uma justiça que admite falsear a distribuição de processos a juízes amigos ou permeáveis, ao mais alto nível; que deixa criar um mercado de influência no próprio regaço, tendo o seu poder como matéria-prima; que é adulterada pela violação quase sistémica do princípio do juiz natural; também pela mercantilização e falsificação autoral de acórdãos, não é própria de um Estado de Direito. Envenena tudo à volta. E é isso o mais importante que está a ser julgado.

Mas também está a instrumentalização do Benfica em processos políticos e financeiros espúrios, como foi a gestão do clube na relação que Luís Filipe Vieira teve com um vasto grupo de ‘influencers’, de Sócrates a Salgado. Também está a banalização da distribuição de bilhetes e prendas, como viagens ao estrangeiro com a equipa, nas competições europeias, como forma de criar mecanismos de permeabilidade em alguns sectores judiciais.

Neste particular, diga-se, existia toda uma prática, há décadas, sobretudo no Benfica e no FC Porto, expoentes do rotativismo triunfante ao longo dos famosos 40 anos, envolvendo gente das duas magistraturas, que faz corar de vergonha qualquer pessoa decente.

Também está a forma como magistrados, em particular Rui Rangel, se deixaram transformar em marionetas de candidaturas ao controlo do clube por interesses financeiros que pagavam essas extravagâncias curriculares. Está a ser julgado, afinal, um mundo assente no mercadejar sistémico com cargos da maior relevância social, com funções que devem ser respeitadas precisamente porque a sua obrigação é a de assegurar um tratamento igual entre todos os portugueses, como é o caso da justiça. E é esse ‘sistema’, aqui simbolizado no Benfica, que atravessou o futebol português durante décadas que está, em parte, naquele banco de réus.»

Cheira mal do outro lado da nossa rua!!!...

Leoninamente,
Até à próxima

E o "campeão" é... Frederico Varandas!!!...


E o "campeão" é... Frederico Varandas!!!...

Leoninamente,
Até à próxima

quarta-feira, 29 de outubro de 2025

Quem não gosta???!!!...


O abraço do urso

«Já disse várias vezes que, como sportinguista, não tenho estados de alma sobre as eleições do Benfica, mas, tendo em conta que parece que o país está suspenso no seu desfecho – a discussão do OE pouco interessa…- não queria deixar de dar também a minha opinião.

Salvo catástrofe de última hora, que se não antecipa, Rui Costa irá vencer folgadamente a segunda volta das eleições. Com um guião discursivo prudente, repetitivo e reduzido aos mínimos, não se estica para fora de pé e beneficia de conjunção astral muito favorável.

Perante os resultados da segunda volta, ainda pensei que o efeito Mário Soares versus Freitas do Amaral das presidenciais de 1986, pudesse ser replicado, proporcionando uma vitória a Noronha Lopes, que agregaria os votos dos restantes candidatos.

Só que João Diogo Manteigas, com as reservas que verbalizou ao projecto de Noronha Lopes, deitou tudo a perder, não sendo expectável que os seus votantes se sintam minimamente motivados a votar neste.

Já vi muitas explicações para este gesto, digno das maiores subtilezas florentinas, mas, para mim, é claro o propósito. Manteigas quer que Rui Costa seja eleito, porque, a prazo, é aquele candidato que tem mais hipóteses de derrubar e ir novamente a jogo. O mais do mesmo é mais seguro do que uma incógnita que pode correr bem.

É o verdadeiro abraço do urso, amigável na aparência, letal na realidade.

Quanto à perplexidade que causa a votação massiva em alguém cujos dotes de gestor, comunicador e vencedor se não revelaram exuberantemente durante o mandato, a resposta é também simples. Prevaleceu o efeito Mourinho, que funcionou, na prática como o maior angariador de votos para a candidatura do incumbente.

Mourinho encaixa na perfeição na cultura de megalomania tão arreigada na Luz; ter um treinador de classe mundial e as atenções do mundo mediático satisfaz o ego, mesmo que não ganhe grande coisa.

Como dizia de Gaulle, não é preciso a verdade, importa é dar esperança!»

Quem não gosta???!!!...

Leoninamente,
Até à próxima

Quantos lhe imitariam o arrojo?!...

 


Quantos lhe imitariam o arrojo?!...

Leoninamente,
Até à próxima

Mais uma estrela a brilhar em Alcochete!!!...

Salvador Blopa!...

Mais uma estrela a brilhar em Alcochete!!!...

Leoninamente,
Até à próxima

terça-feira, 28 de outubro de 2025

O "renascer" do Leão!...

 

Com João Simões cresceram as "garras" do Leão que, com ele, fica ligado à corrente...



O "renascer" do Leão Campeão!...

Leoninamente,
Até à próxima

sexta-feira, 24 de outubro de 2025

Tricampeões!!!...


"Bastou uma parte má na vitória com o Estoril, uma derrota com o Nápoles, uma exibição muito cinzenta no empate com o SC Braga e uma qualificação na Taça de Portugal com passagem pelo prolongamento para o ruído se ouvir. O alvo: Rui Borges. Mas foi preciso esses decibéis subirem para o treinador do Sporting dar um grito que já devia ter dado há mais tempo. Está na hora do transmontano acordar, vestir o fato do treinador dum grande e se preciso for assumir o confronto saudável.

Rui Borges foi campeão nacional, não começou a época que teve Amorim no início, mas selou o bicampeonato inédito em 70 anos no clube e a dobradinha que não era pelos verdes e brancos conquistada há mais de 20 anos. Mas esta época isso de pouco vale e pela frente há um FC Porto que conta efectivamente e um Benfica que tem a voz de José Mourinho… Borges não pode ficar calado, não pode aceitar o rótulo de treinador de equipa pequena que se lhe aponta. E isso aponta-se porque em certos jogos grandes, o Sporting em vantagem recuou, ficou a defender a magra vantagem e na partida com o SC Braga pagou a factura com um empate que lhe caiu em cima da cabeça quase no fim.

O ruído subiu de tom e senti o treinador sozinho. A certa altura, o volume aumentou mas a defesa do técnico não apareceu por parte do clube. Nem uma palavra, nem mesmo um sinal. Até quarta-feira à tarde, onde a imagem de união surgiu na transmissão do jogo da Youth League, em que o técnico esteve (a escassas horas o encontro da equipa principal) com Frederico Varandas e Salgado Zenha de um lado e Bernardo Morais Palmeiro do outro.

Na véspera, o despertar do treinador, resposta aos críticos e fico a pensar se não também uma mensagem para dentro, a reclamar esse sinal de apoio que faltava… E com esse despertar, um sinal de coragem que ainda não tinha visto, em vésperas de encontro da Champions com o líder do campeonato francês, capaz de ganhar ao todo poderoso campeão europeu PSG.

Não deixa de ser curioso que tenha sido o primeiro jogo grande que os leões venceram esta época. Dizem alguns que tudo correu de feição, o penálti revertido e expulsão do homem do Marselha, o golo com ressalto de Alisson… Mais do que curioso, porém, um sinal de que foi preciso ousar na atitude, dentro e fora de campo, para a sorte dum jogo mudar a favor do leões. Porque se a sorte protege os audazes, isso acontece porque é preciso audácia para se triunfar num grande. Rui Borges terá percebido isso e por isso o vimos falar alto na conferência de imprensa e meter a equipa alta e ávida de vitória na segunda parte. Estou em crer que só com essa atitude os verdes e brancos conseguirão chegar ao tricampeonato, porque plantel de campeões requer treinador com atitude de campeão.

Rui Borges nunca teve a tarefa fácil: nunca o teria o treinador que tivesse Amorim na sombra e por isso já aqui escrevi que não é fácil ser Rui Borges. Mas se Rui Borges for este que falou antes do jogo com os franceses e o que mexeu na equipa para a segunda parte triunfante de quarta-feira, então será mais fácil ganhar e assim calar o ruído. O risco valerá sempre a pena. Como valeu esta semana, porque até os jogadores sentirão que têm a comandá-los um general sem medo. Rui Borges sonha com o tri mas percebeu que para o ganhar tem de estar bem acordado..."

À exclusiva atenção de RB: os Sportinguistas querem ser...

Tricampeões!!!...

Leoninamente,
Até à próxima

domingo, 5 de outubro de 2025

sábado, 4 de outubro de 2025

"Che la Gazzetta abbia ragione"!!!...

 


Rui Borges, o "Figo de Mirandela", é destaque em Itália: «Tudo o que toca transforma em ouro»
Treinador do Sporting é um de seis que a 'Gazzetta dello Sport' garante que serão "famosos" no futuro (in Record, hoje)

"Che la Gazzetta abbia ragione"!!!...

Leoninamente,
Até à próxima

quinta-feira, 2 de outubro de 2025

Precisam todos de um alfinete no cu!...

 

Um leão mansinho

«Falhar nos pormenores na Liga dos campeões custa muito caro e frente ao campeão italiano ainda mais. O Sporting jogou de igual para igual com o Nápoles, podia ter trazido bem mais da mítica cidade, mas os zero pontos são facilmente explicados. E não, não foi apenas Rui Silva o culpado, por muito que o guarda-redes não tenha ficado bem na fotografia do segundo golo. Mas não foi o único, Inácio também estava a dormir e vários dos seus companheiros foram anjinhos, como no primeiro golo. Rui Borges até olhou bem para o encontro e geriu de forma arriscada mas sem colocar o resultado em perigo. Tem é de puxar as orelhas aos jogadores. Não basta passear a classe, é preciso meter o pé, ganhar duelos, travar ataques antes que eles se tornem perigosos. Os italianos fizeram 16 faltas, os leões 9. Também aqui se explica o desaire leonino. O Nápoles é uma grande equipa, mas o leão foi incompetente. E desta vez não foi o treinador a falhar.

As imagens dos confrontos em Nápoles falam por si. Os ultras são tão estúpidos lá como cá. Não é propriamente surpreendente.»

(Bernardo Ribeiro: Um leão mansinho, in Record ontem às 23:40)


Precisam todos de um alfinete no cu!...

Leoninamente,
Até à próxima