segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Enquanto o pau vai e vem, folgam as costas!...


 
Aprecia-se a imagem, aqui publicada, e apetece chamar um nome feio a Tomás Taveira, o incompetente que desenhou o nosso estádio. Dizem que nem sequer terá desenhado. Que se terá limitado a fazer um "copy and past" de um outro projecto qualquer que retirou da internet e que depois complementou com algumas próteses que a ganância e falta de visão lhe solicitaram. Dizem que fez o mesmo em Aveiro e Leiria, sem que ninguém, então, lhe pedisse responsabilidades. Agora viverá descansado dos rendimentos chorudos que lhe caíram na conta e o Sporting andará mais 30 ou 40 anos a padecer a sua incompetência e a superficialidade de escrutínio dos dirigentes que lhe entregaram uma mina de pepitas fáceis e reluzentes.

O novo estádio das Antas, foi projectado pelo arquitecto Manuel Salgado e custou ao seu proprietário menos de 80 milhões de euros, já que o custo total de cerca de 98 milhões foi comparticipado em 18,5 milhões pelo Estado português.

Mas Manuel Salgado, providenciou com a abertura de gigantescas entradas de ar nos topos, a adequada circulação de ar necessária à vida do relvado e preveniu a imprescindível luminosidade, com a utilização na cobertura, de placas acrílicas translúcidas. Tomás Taveira tinha mais em que pensar e os dirigentes leoninos também.

O custo total do complexo que viria a tomar o pomposo nome de Alvalade XXI, de derrapagem em derrapagem, acabou por custar aos cofres leoninos, mais do dobro que a colectividade nortenha pagou do seu bolso, para ficar na posse do mais belo, harmonioso e interessante estádio construído para o Euro2004 que, pela sua excelência, tem servido de inspiração para construções similares noutros países, destacando-se  o novo estádio nacional da Irlanda do Norte, a construir em Maze, perto de Lisburn.

O nome glorioso de José Alvalade ficou ligado a uma manta de retalhos estúpida e dramaticamente policromática, quer no seu exterior, quer no interior, apetrechada com um estúpido e assassino fosso e com um irremediável e incompetentemente hermético ambiente, onde nem a erva cresce e que apenas a grandiosidade da sua massa adepta disfarça em dias de grandes jogos.

Mas ainda hoje, varrida julga-se que para sempre, a incompetência e o desmando daqueles que foram responsáveis pela concepção e construção do aborto, reinará no subconsciente de quem tenta levantar o Leão do chão, um medo quase irracional de violar os direito de autor do madraço arquitecto que concebeu tamanha aberração. E a inenarrável policromia do interior, os estúpidos riscos assassinos de um fosso que ninguém sabe para que serve, a porventura irreversível incapacidade de arejamento e as placas opacas da cobertura, continuam lá, a alimentar a profunda decepção de uma massa adepta ímpar e a impôr a cíclica morte anunciada de cada relvado que lá seja colocado.

E enquanto o pau vai e vem, folgam as costas e a relva vai sobrevivendo artificialmente, à custa de lhe ser insuflado o ar de que o madraço se esqueceu e de lhe iluminarem a vida com as baterias de lâmpadas especiais que a triste imagem acima nos mostra. Porquê?! Porque a incompetência, para além de nos deixar com uma casa a meter água por todos os lados, nos entregou nas mãos dos credores ao ponto de nem dinheiro termos para limpar a merda para que somos obrigados a olhar todos os dias, de coração dilacerado e os olhos rasos de água.

E ainda há quem pense que a auditoria é um gesto de "haraquiri"! Talvez porque se incluem no grosso lote daqueles que contribuiram para que em Alvalade nem a erva possa crescer e viver!...

Leoninamente,
Até á próxima

7 comentários:

  1. Ahhh agora entendo...

    O tal dito arquitecto caveira, fez copy e past...?

    Bonito sim senhor...ainda vai aparecer o proprietário original, a exigir direitos de autor que como é bom de adivinhar...pagaremos nós...!!

    Umas bestas quadradas fechadas num circulo vicioso...o tal arqui e os engenheiros que se lhe juntaram entre eles o nosso inimitável e inesquecível GL...

    Agora estou a eu a ver para que era o fosso originalmente...: era para encher de água e trazer um paquete da Expo...!!

    Olhem, mas eu vou arranjar uma nova possibilidade de uso para esse malfadado fosso...:
    Que tal enchê-lo de água e montar no mesmo...uma exploração de aquacultura...?

    Numa das cabeceiras (do lado das claquers visitantes..) enche-se o tanque com tubarões...
    No espaço a seguir...fazemos uma criação de medusas...para onde atiraremos os árbitros que nos lixem a paciência e as classificações...
    No minimo hão-de apanhar um ataque de comixão ...que passarão resto da vida a coçar-se...!!

    Arranjaram-nos um bom imbróglio essa é que é essa...!!
    E o pior é que mesmo que queiramos deitar alguma coisa abaixo para abrir as necessárias galerias de ventilação...
    Não o devemos poder fazer porque possivelmente não somos donos desses espaços...!!

    O resto do fosso...enchemo-lo de trutas...
    Vindas do viveiro de Alcochete...pode ser que a venda continuada a a bom preço desses peixes, transformados pelos nosso técnicos em "peixinhos dourado"... nos dêem o rendimento necessário para deitarmos abaixo o XXI e construirmos um XXII... com entradas de ar e sol qb...!!

    A problema é tão complexa...que eu só não entro em depressão...se brincar um pouco com a situação...!!

    Mas venha de lá essa auditoria...pode sempre haver a possibilidade de sabermos quem se "amanhou" e "lixou" o Leão...!!

    Sporting Sempre...!!

    SL

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    1. Estimado amigo Max, dizem os criminalistas que nunca existiu nem existirá crime perfeito. Temo que nunca tenham estudado o caso de Alvalade!...

      Lembro-me do grande Professor Moniz Pereira, ter contado há tempos os episódios que rodearam a escolha do projecto que viria a ser selecionado e do seu desgosto por nele não estar prevista a pista de atletismo. Diziam os experts - com cara de chacais perante carne fresca - que a razão fundamental seria para que os espectadores ficassem bem próximos do relvado. Mas apanham-se mais depressa os mentirosos que os coxos. Afinal acabaram por construir, em vez do palco que a glória passada mereceria e o futuro exigia com a força do nosso ecletismo, um estúpido fosso que acabou por afastar os adeptos a mesma distância senão mais, do espectáculo de que pretensamente se havia publicitado desejar próximos.

      Hoje, passada uma década, muitos segredos terão acompanhado os que já estiverem nos cemitérios. E aos que ainda por cá andam, a uns já terão cortado as línguas e aos outros, Alzheimer terá apagado as recordações. E restará, para desespero de milhões de adeptos sérios e honestos, a inaudita certeza da existência de um crime perfeito. Porque tudo o que envolveu Alvalade XXI, foi um crime de dimensão tal e de tal forma organizado, um labirinto tão bem engendrado, de que só a imediata actuação judiciária conseguiria encontrar a saída. Hoje por hoje, nenhuma auditoria conseguirá trazer à luz do dia tão tenebroso e maquiavélico plano. O mais que poderá ser apanhado, não passará dos habituais necrófagos que, tanto tempo passado, já foram "cagando" os excrementos por onde muito bem lhes apeteceu.

      Um grande abraço amigo e, se me permite o conselho, já não temos idade para entrarmos em depressão. Além de que acredito na força desta juventude que felizmente irrompeu por Alvalade!

      SL

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  2. o sporting ganhava mais em colocar relva sintética da 3ª geração.
    Diferenças de tratamento entre natural e sintético


    RELVADO NATURAL
    Os cuidados abrangem uma série de trabalhos que exigem não só equipamentos adequados mas também pessoal com conhecimentos especializados. Entre outras rotinas, a manutenção implica cortes periódicos, limpezas diárias, rega normal e regas de esforço e fertilização periódica.


    Existem também rotinas sazonais, casos do arejamento, aerificação, escarificação, regularização do nível do piso, cilindragem, repintura de marcação de linhas...


    RELVADO SINTÉTICO
    O trabalho de manutenção é mínimo. Semanalmente ou mensalmente convém limpar a superfície de matéria orgânica, como folhas mortas, por exemplo. Uma máquina de varrer ligeira ou um soprador bastam.


    Uma ou duas vezes por ano, torna-se necessária uma limpeza mais cuidada, com uma máquina própria. O nível de granulado de borracha será controlado nessa altura. Convém igualmente aplicar um herbicida à volta do piso para evitar a invasão das gramíneas.

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    1. Com o devido respeito que me deve merecer a opinião contida no comentário do "anónimo" das 17.05, a opção pela colocação de relva sintética de 3ª ou 4ª ou seja lá de que geração for, tendo incontornavelmente as vantagens que aponta, acarretará um mundo de inconvenientes porventura mais incontornáveis ainda, que a remeterão para o último lugar de todas as opções que se possam alinhar.

      Não sendo de excluir essa derradeira alternativa, quer-me parecer e disso dei conta no post, que haverá ainda um longo caminho a percorrer na busca da solução que, sem sombra de dúvidas, melhor defenderá os interesses do futebol e do próprio Sporting Clube de Portugal.

      Não haverá qualquer comparação entre as razões que têm obrigado clubes de climas inóspitos a optarem pelos relvados sintéticos e as razões subjacentes ao caso de Alvalade, rodeado de um dos climas mais amenos de toda a Europa. Continuo a pensar que não terão sido até agora, percorridos os caminhos mais aconselháveis. Mas confio que a superficialidade ou compadrios até agora utilizados, não serão repetidos por Bruno de Carvalho e por quem o acompanha.

      SL

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  3. Uma das c oisas negativas que tenho lido, associadas aos sintéticos...é maior propensão para as lesões musculares...
    Assim retirado "a sorte" da NET...:

    Pisos sintéticos são causa de elevado número de lesões desportivas

    Sónia Matos



    Ainda não existem estudos concretos em Portugal mas alguns especialistas em traumatologia desportiva referem os pisos sintéticos como um factor negativo para a prática desportiva.

    Segundo João Espregueira-Mendes, Presidente do Congresso e da Sociedade Portuguesa de Artroscopia e Traumatologia Desportiva (SPAT) “existe em Portugal uma disseminação de construção e remodelação de complexos desportivos com quase exclusiva utilização de pisos sintéticos. No caso de um relvado a vertente económica é valorizada.

    Os sintéticos revelam-se mais rentáveis logo ao fim de um ano em relação relvado natural cujos custos de manutenção são bastante elevados.”

    Estudos indicam que a probabilidade de contrair lesões aumenta em 50% com a alteração do piso, uma vez que a superfície é mais abrasiva. Outra desvantagem deste tipo de piso é o facto de um piso sintético necessitar de calçado adequado. Os pitons de alumínio não podem ser utilizados e mesmo os de borracha não são muito aconselhados, porque prendem em demasia na relva, limitando os movimentos do atleta.

    João Espregueira-Mendes enquanto especialista em traumatologia desportiva refere que “as mudanças de tipo de piso podem ter graves repercussões.

    No caso do futebol a maioria dos clubes treina, com alguma regularidade, as equipas em campos sintéticos que são totalmente diferentes de todos aqueles onde são realizados os jogos. As condições proporcionadas por um relvado natural são diferentes das que se podem encontrar num piso artificial. Num piso natural quando o jogador desliza pela relva o terreno cede à força do atleta. Num piso artificial o atrito existente prende e condiciona os movimentos provocando as mais variadas lesões. Nas camadas jovens o problema poderá ainda ser mais grave uma vez que quase todos os nossos jovens infantis e adolescentes jogam ou virão a curto prazo a jogar em pisos de relva sintética. Com que garantias?”


    Não é a "minha área", mas faz algum sentido o que se expõe...!!

    SL

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  4. Estimado amigo Max, está universalmente reconhecida a nocividade de qualquer piso sintético relativamente à relva natural, na prática desportiva e em particular no futebol. E o impacto negativo é de tal ordem superior a todas as vantagens, que como adepto do futebol e sportinguista, apenas a vejo como derradeira e muito discutível opção.

    SL

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  5. Pois como tudo em portugal ,uma consulta a net e ja esta......temos super-entendidos em tudo e mais alguma coisa....e assim é facil alguns lobis manipular os papagaios.
    quanto ao temo relva naturalxsintetica,a nivel de alta competiçao e com a inevetavel manutençao tem de ser a natural...nos outros escaloes esqueçam ,a manutençao é pura e simplesmente esquecida e os campos naturais ficam mais perigosos aos jovens ........só nao sabe quem nao joga,infelismente ,OS NET ENTENDIDOS

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