segunda-feira, 26 de maio de 2025

Rodolfo Reis e os "comentadores de pacotilha"!...

"Belotti estava a pedi-las!"

«A final da Taça entre Benfica e Sporting teve o seu ponto mais tenso ao minuto 90'+4', num lance que dividiu adeptos, nem tanto os analistas, mas que uniu os moralistas de ocasião.

Com o Benfica a ganhar por 1-0 e a segurar o resultado a todo o custo, Andrea Belotti, matreiro, do alto da sua senioridade, protagonizou uma acção de anti jogo tão deliberada quanto calculada. Conduziu a bola para a bandeirola de canto, à procura de contacto físico, de uma falta ofensiva que congelasse o jogo e, quem sabe, ainda provocasse um cartão para o adversário.

Matheus Reis, em clara perda de controlo emocional, respondeu da pior forma: com um pontapé ao tórax na tentativa de jogar a bola, e um pisão à cabeça do italiano. Um gesto reprovável e punível com expulsão directa — aliás, o VAR deveria ter chamado o árbitro para rever o lance como potencial conduta violenta. É inexplicável que isso não tenha acontecido.

Ainda assim, o árbitro principal, de imediato, assinalou falta contra Belotti. E essa decisão não foi um erro técnico, mas uma leitura clara da intenção do jogador do Benfica.

Quem arbitra sabe distinguir uma jogada legítima do cinismo que embora esteja nos limites das leis, não passa de uma tentativa de impedir que a bola seja jogada e de o jogo prosseguir. E Belotti, experiente, quis provocar, puxar o adversário para o erro e tirar daí vantagem. Conseguiu — parcialmente.

Nada disto justifica a agressão. Mas explica-a. E também ajuda a perceber porque houve quem, de forma lamentável, a celebrasse como se fosse justiça poética. Não é!

É apenas mais um exemplo de que no futebol moderno o VAR não veio equilibrar a verdade entre ética competitiva e integridade desportiva.

E sim, esta foi um crónica de assumida defesa de Matheus Reis, e de todos os atletas que se vejam envolvidos em situações semelhantes no futuro — nunca da sua reacção violenta, que é inaceitável contra um colega de profissão —, mas da sua dignidade como atleta e ser humano.

É, acima de tudo, uma defesa dos jogadores, que na noite de ontem foram alvo de ataques vergonhosos por parte de comentadores que ultrapassaram todos os limites do aceitável.

Destaco, com indignação, Rodolfo Reis na CMTV, que teve a ousadia de chamar “porco” ao defesa do Sporting, esquecendo-se convenientemente do que ele próprio — e muitos dos seus colegas — fizeram tantas e tantas, e mil vezes pior ao serviço do FC Porto dos anos 80, onde a “fruta” era distribuída impunemente dentro e fora de campo.

A moral selectiva ofende mais do que a própria falta de ética.»

Rodolfo Reis e os "comentadores de pacotilha"!...

Leoninamente,
Até à próxima

1 comentário:

  1. Rolando, ronaldo e rodolfo! Não era? Era esse rapaz, não era? falta-me o lateral direito! É vergonhoso o facto de um rapazito desse género, que, pelos vistos, jogou à bola, ou, se calhar, foi mais nas pernas dos opositores do que na dita, conseguir dizer o que disse sem que ninguém lhe esfregue "um pano inxarcado" na "tromba"! Não há vergonha! Não há sentido de justiça" Não há respeito pelos outros nem mesmo por si próprio da parte desse ser "burgessiforme" que sabe muito bem do que se trata mas mascara a verdade de arruaça muito bem orquestrada sob a batuta de quem não sabe música! És um balofo, rodolfito!

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