VAR no segundo amarelo
«Quando uma norma se revela manifestamente errada na sua aplicação é necessário mudá-la. Com humildade e sempre ao serviço do superior bem que é obter mais justiça com maior eficácia. Está provado, em inúmeros jogos, que delimitar a intervenção disciplinar do VAR aos vermelhos diretos exige revisão urgente. É necessário, a bem da justiça e da defesa do futebol, que as imagens possam e devam servir para revisitar lances que envolvam a eventual exibição de um segundo amarelo.
Por todos os casos, em várias competições, tomemos como exemplo a mais recente expulsão de Diomande, na fase final da primeira-parte do Sporting-Arouca: O jovem central já tinha um amarelo fruto da sua imaturidade. O segundo amarelo surge num lance em que Diomande vai partir para uma situação de ataque, com os braços naturalmente abertos, numa posição de arranque equilibrado. Um adversário (não importa o nome, há cada vez mais jogadores a usar este estratagema) força o contacto do seu rosto com o braço do adversário e depois atira-se para o chão, como se tivesse levado um choque.
O árbitro António Nobre (um bom juiz que teve uma má noite) foi na fita e expulsou Diomande. Em qualquer dos ângulos das repetições televisivas, essa burla à verdade desportiva ficou evidente, mas no relvado um jogador foi injustamente expulso. Com o recurso às imagens, o amarelo em causa deveria ter sido mostrado ao único prevaricador naquele lance, o jogador do Arouca. Sempre que uma decisão envolva a gravidade da retirada coerciva de um atleta do terreno de jogo, o recurso às imagens do VAR deve ser obrigatório...»
Assino por baixo!!!...
Leoninamente,
Até à próxima
Sem comentários:
Enviar um comentário