NÍVEIS DE ALERTA E RESPOSTA
A ministra da Saúde, Marta Temido, referiu esta quarta-feira ser “inevitável” que Portugal entre “dentro de horas ou dias” na fase de mitigação da doença covid-19. Mas, afinal, que níveis existem de alerta e resposta?
1 - Fase de Preparação
Nesta primeira fase, “não existe epidemia ou esta está concentrada fora de Portugal”. Entrámos depois nas fases de resposta previstas no plano estratégico das autoridades para dar resposta ao surto de covid-19, de acordo com as orientações da Direcção Geral de Saúde (DGS).
2 - Fase de Resposta
2.1 - Contenção
A primeira fase de resposta após a identificação dos primeiros contágios é a de “contenção”, durante a qual o epicentro é identificado fora de Portugal, mas com a possibilidade de transmissão internacional. É também durante esta fase em que são identificados casos importados na Europa. Prevê-se que, neste período, o risco de contágio seja baixo, verificando-se a mobilização de meios de resposta para o caso de ser necessário.
2.2 - Contenção alargada
A segunda fase corresponde à “contenção alargada”, durante a qual se identificam cadeias secundárias de transmissão na Europa e casos importados em Portugal, sem cadeias secundárias. Aqui o nível de risco passa a moderado, exigindo um reforço da resposta e medidas de contenção por parte das autoridades.
2.3 - Mitigação
Temos depois a fase de “mitigação”, que prevê a transmissão local em ambiente fechado e a transmissão comunitária. Nesta fase, já estão estabelecidas as cadeias de transmissão do novo coronavírus em território nacional, com as medidas de prevenção a revelarem-se insuficientes. Como o nome indica, é nesta altura que se devem reunir esforços para atenuar e limitar os efeitos da covid-19, assim como a sua propagação, com o objectivo de diminuir a taxa de mortalidade. Isso implica, segundo o plano da DGS, que todos os hospitais do SNS sejam chamados a dar resposta, que os hospitais do sector privado e social sejam envolvidos na fase de diagnóstico e na gestão de casos, que o isolamento de doentes possa ser feito em casa, e que o uso de máscara possa ser recomendado para pessoas com “susceptibilidade acrescida” em contextos de grandes aglomerados ou nos serviços de saúde.
3 - Fase de Recuperação
A última fase será a de "recuperação", período em que a “actividade da doença decresce em Portugal e no mundo”.
1 - Fase de Preparação
Nesta primeira fase, “não existe epidemia ou esta está concentrada fora de Portugal”. Entrámos depois nas fases de resposta previstas no plano estratégico das autoridades para dar resposta ao surto de covid-19, de acordo com as orientações da Direcção Geral de Saúde (DGS).
2 - Fase de Resposta
2.1 - Contenção
A primeira fase de resposta após a identificação dos primeiros contágios é a de “contenção”, durante a qual o epicentro é identificado fora de Portugal, mas com a possibilidade de transmissão internacional. É também durante esta fase em que são identificados casos importados na Europa. Prevê-se que, neste período, o risco de contágio seja baixo, verificando-se a mobilização de meios de resposta para o caso de ser necessário.
2.2 - Contenção alargada
A segunda fase corresponde à “contenção alargada”, durante a qual se identificam cadeias secundárias de transmissão na Europa e casos importados em Portugal, sem cadeias secundárias. Aqui o nível de risco passa a moderado, exigindo um reforço da resposta e medidas de contenção por parte das autoridades.
2.3 - Mitigação
Temos depois a fase de “mitigação”, que prevê a transmissão local em ambiente fechado e a transmissão comunitária. Nesta fase, já estão estabelecidas as cadeias de transmissão do novo coronavírus em território nacional, com as medidas de prevenção a revelarem-se insuficientes. Como o nome indica, é nesta altura que se devem reunir esforços para atenuar e limitar os efeitos da covid-19, assim como a sua propagação, com o objectivo de diminuir a taxa de mortalidade. Isso implica, segundo o plano da DGS, que todos os hospitais do SNS sejam chamados a dar resposta, que os hospitais do sector privado e social sejam envolvidos na fase de diagnóstico e na gestão de casos, que o isolamento de doentes possa ser feito em casa, e que o uso de máscara possa ser recomendado para pessoas com “susceptibilidade acrescida” em contextos de grandes aglomerados ou nos serviços de saúde.
3 - Fase de Recuperação
A última fase será a de "recuperação", período em que a “actividade da doença decresce em Portugal e no mundo”.
Fonte: Filipa Almeida Mendes, jornal Público
Segundo a Directora Geral de Saúde, Graça Freitas, informaria mais tarde, Portugal prepara-se para entrar nesta fase de "mitigação" às 00:00 de amanhã, quinta-feira, 26 de Março de 2020, tendo na ocasião reforçado:
"Vamos passar das medidas da fase de contenção para as medidas da fase de mitigação. Como em todas as mudanças, a fase de transição pode ter alguma turbulência, porque não se muda de paradigma assistencial de um dia para outro, sem que exista turbulência.
Segundo a Directora Geral de Saúde, Graça Freitas, informaria mais tarde, Portugal prepara-se para entrar nesta fase de "mitigação" às 00:00 de amanhã, quinta-feira, 26 de Março de 2020, tendo na ocasião reforçado:
"Vamos passar das medidas da fase de contenção para as medidas da fase de mitigação. Como em todas as mudanças, a fase de transição pode ter alguma turbulência, porque não se muda de paradigma assistencial de um dia para outro, sem que exista turbulência.
Na primeira fase, de contenção, havia um canal privilegiado para hospitais de referência onde se encontravam os médicos mais treinados. Nesta fase seguinte, os doentes vão ser sobretudo seguidos em casa..."
Ainda um longo, difícil e penoso caminho à nossa frente!...
Até à próxima
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