O coronavírus prejudica inovações de Amorim para a baliza
Tiago Ferreira, treinador de guarda-redes dos leões, admite dificuldades
A pandemia terá trazido dificuldades acrescidas para Rúben Amorim e restante equipa técnica, com reduzidos dias de trabalho com o plantel antes de a Academia ser ‘esvaziada’. No caso particular da baliza, o treinador de guarda-redes, Tiago Ferreira, admite que existe uma série de obstáculos a dificultar o trabalho de Maximiano, Renan e Diogo Sousa, até porque o trio nem tempo terá tido para receber, compreender e colocar na prática as novas ideias de Rúben Amorim.
É o próprio treinador dos guarda-redes leonina a explicar:
"Para os guarda-redes é complicado, dado o espaço confinado e não terem ninguém com quem se treinarem. Não lhes vamos pedir que se mandem para o chão num apartamento... O treinador é novo, as ideias também, por isso vão ter de modificar alguns aspectos. O mister quer que o guarda-redes jogue subido e procure a bola na profundidade, nas costas da defesa. E isso é difícil de treinar. Tem de se trabalhar com a equipa, repetir esse tipo de exercício e dar tempo.
Passo-lhes exercícios com bola, para não perderem essa sensibilidade. Se tiverem algum colega em casa que os ajude, tanto melhor. O ideal era existirem três ou quatro semanas antes do regresso à competição, para o corpo se readaptar aos vários exercícios."
Tiago Ferreira acompanha Maximiano desde os 15 anos, por isso afirma, com segurança, não surpreender a sua escalada até à titularidade:
"Está no caminho certo. Ainda tem muito que aprender e tento ajudá-lo nisso. Na minha forma de trabalhar, após cada jogo isolo os lances em que os guarda-redes tocam na bola. Por exemplo, após o jogo com o Aves, falei com ele sobre uma má saída que ele teve, numa bola em profundidade. E também estou sempre pronto a aprender com eles. e há ainda o Cunha, o Anthony... Na formação de guarda-redes estamos bem servidos!"
A mente e o espírito leoninos hão-vencer a "besta"!...
Leoninamente,
Até à próxima
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