RETRATOS DA ÉPOCA
«Não foram promessas vãs. Jorge Jesus e Rui Vitória projectaram os encontros da Taça CTT garantindo foco absoluto na competição. Na hora do jogo, os técnicos reforçaram o discurso e apenas mudaram quatro titulares do jogo anterior. Deram um claro sinal à equipa e voltaram a ‘anunciar’ o que pretendiam: ganhar e se possível ganhar por muitos.
As boas intenções tiveram correspondência total em Alvalade e ficaram comprometidas na Luz. E não se pode dizer que o jogo não tenha começado por correr de feição ao Benfica. Ainda não se tinha esgotado o primeiro minuto e Jonas já tinha marcado. Os leões tiveram de esperar 20 minutos para verem Doumbia fazer o primeiro golo. O Benfica chegou ao 2-0 ainda antes do intervalo; o Sporting só aos 50’. Mas depois tudo foi diferente. O leão levou a promessa até ao fim; a águia perdeu-se pelo caminho.
O que se passou nos jogos da Taça CTT não é mais do que o reflexo daquilo que tem acontecido durante a época. O Sporting está consistente e fiável; o Benfica anda inseguro e ao sabor das circunstâncias. Nos momentos menos bons, a equipa de Jesus é suficientemente forte para resistir e corresponder às exigências, enquanto a equipa de Vitória está permeável à mais pequena contrariedade. O dérbi dirá se ainda será possível criar outro quadro.»
O que se passou nos jogos da Taça CTT não é mais do que o reflexo daquilo que tem acontecido durante a época. O Sporting está consistente e fiável; o Benfica anda inseguro e ao sabor das circunstâncias. Nos momentos menos bons, a equipa de Jesus é suficientemente forte para resistir e corresponder às exigências, enquanto a equipa de Vitória está permeável à mais pequena contrariedade. O dérbi dirá se ainda será possível criar outro quadro.»
Preso por arames desde o arranque da época, se o Benfica tem vindo a conseguir manter-se à tona e com a cabeça fora de água, bem poderá agradecê-lo aos "colinhos" tanto de uma inclassificável arbitragem, quanto de uma comunicação social, completamente benevolente, acrítica ou mesmo subserviente.
Vá-se lá saber porquê, apenas de quando em vez alguém sobe à tribuna e aponta para a nudez do "estado lampiânico", seja pelo periclitante desempenho desportivo, seja por uma praxis insolente e impunemente posicionada para além das raias do estado de direito.
Mas mesmo aqueles que, como António Magalhães, em raros momentos de lucidez apontam o dedo ao céu cinzento que desde o arranque da época vem cobrindo o "latifúndio escarlate" que desgraçada e impunemente vai operando do outro lado da nossa rua - "o Benfica anda inseguro e ao sabor das circunstâncias, permeável à mais pequena contrariedade" -, não permitem que se extingam os ecos das suas palavras sem antes, pelo sim ou pelo não, empunharem o aspersor e derramarem com abundância a conveniente e quase inegociável água benta - "o dérbi dirá se ainda será possível criar outro quadro"!...
Cá para mim que não sou de intrigas e não devo rigorosamente nada a ninguém, se no dérbi tivermos a fortuna de ver reflectido o valor e desempenho que uma e outra equipa têm evidenciado desde o começo da temporada e factores estranhos ao jogo nele não intervenham...
Muito dificilmente haverá água benta que lhes valha!...
Leoninamente,
Até à próxima
Muito dificilmente haverá água benta que lhes valha!...
Leoninamente,
Até à próxima
Pois, mas calhando é conveniente pormos as nossas barbas de molho, que os outros já as têm na tal água abençoada pela padralhada de carnide, que muito lhes tem valido. Ainda há muita águinha para correr ...
ResponderEliminarSim, muita água ainda há-de passar por debaixo das pontes! Mas sempre ouvi dizer que candeia que vai à frente alumia duas vezes e deixa o fumo para os que vierem atrás...
EliminarUm bom Natal para o caro "conana". SL