OS 22 TÍTULOS DO SPORTING E O PAI NATAL
Eu que não frequento galas, não ando com a situação nem com a oposição e não perco tempo com zaragatas de redes sociais, enquanto sportinguista julgo que há um tema que a todos deve unir: o Sporting tem 22 títulos e essa pretensão de reconhecimento deve fazer parte das nossas motivações. Esta é a realidade que a Federação Portuguesa de Futebol terá de observar como justa e correcta.
Não vou entrar em muitas justificações históricas, que conheço, pois esta semana e de maneira bem detalhada já o advogado Carlos Barbosa da Cruz as explicou nas páginas de Record. Neste dossier, tenho de elogiar o presidente do Sporting Clube de Portugal pela galhardia neste combate e pelo mérito que teve por o ter colocado na agenda mediática. Às vezes cai em exageros que devia refinar, pois já tem experiência na sua cadeira de sonho para ver que o silêncio é a melhor arma contra chacais, cartilheiros e especialistas em ruído. No entanto, neste tema, tem conduzido muito bem o processo e se houver a tal deliberação que os sportinguistas desejam, terá uma medalha de honra por essa vitória.
Depois de ler que Pinto da Costa não vai deixar cair a saga dos mails, é tempo do Sporting estar unido em defesa de Jorge Jesus e dos seus jogadores, não perder energias em assuntos que nos são colaterais e usar apenas o nosso poder para as batalhas que nos motivam. Como dizia São Paulo, «combatei, combatei sempre, mas combatei o bom combate». E a luta pelo reconhecimento dos 22 títulos do Sporting é o bom combate.
Estamos quase no final de 2017 e o panorama nas principais ligas europeias é bastante evidente. Os clubes mais poderosos comandam tranquilamente, com a excepção de Itália onde o sensacional Nápoles de Maurizio Sarri se vem sobrepondo à Juventus e Inter. Senão vejamos: em Inglaterra o Manchester City de Guardiola vem arrasando espectacularmente como um rolo compressor todos os adversários; na Alemanha, desde que Jupp Heinckes substituiu Carlo Ancelotti, o Bayern voltou à tranquilidade de sempre que é ganhar e já tem vantagem; em terras gaulesas, o PSG do tridente Mbappé, Cavani e Neymar este ano não vai dar hipótese, e em Espanha, um Barcelona de pinceladas racionais e mais consistente de Ernesto Valverde vem matando a concorrência. Com isto quero mostrar que o dinheiro não é tudo, mas conta muito. As armadas destes líderes custaram muitos milhões e nós portugueses não podemos rivalizar com eles taco-a-taco. A lei do mais forte é estabelecida por quem tem mais dinheiro para arrematar talentos. Escusamos em Portugal de pedir ao Pai Natal para um dos nossos clubes vencer a Champions. O Pai Natal não existe.
PS: Aproveito para desejar a todos os jornalistas de Record, a todos os leitores do jornal e da edição Premium on-line um excelente Natal em paz e no calor das suas famílias.
Também para Rui Calafate aqui deixo o meu obrigado e retribução pelos desejos de um Natal bonito, em paz e no calor da sua família.
Deixo também a satisfação de poder desfrutar a leitura das suas crónicas e o exemplo que dá, na leonina defesa de todos os "bons combates" do Sporting!...
O Pai Natal não existe mesmo! É por isso que penso que andará por aí muita gente com responsabilidades de toda a ordem, que não deveria permitir que houvesse prendas só para alguns! Porém...
Andará por aí cada "pai natal"!...
Leoninamente,
Até à próxima
Deixo também a satisfação de poder desfrutar a leitura das suas crónicas e o exemplo que dá, na leonina defesa de todos os "bons combates" do Sporting!...
O Pai Natal não existe mesmo! É por isso que penso que andará por aí muita gente com responsabilidades de toda a ordem, que não deveria permitir que houvesse prendas só para alguns! Porém...
Andará por aí cada "pai natal"!...
Leoninamente,
Até à próxima
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